No G-6 das Eliminatórias, time brasileiro é o único com média de mais de um gol sofrido por jogo.
Em sua última partida nas Eliminatórias, a seleção brasileira levou quatro gols da Argentina
A seleção só não foi vazada pelo Peru (em casa e fora) e do Equador (em casa), o adversário de quinta-feira (5), em Quito.
Os outros sete do grupo balançaram as redes do goleiro do Brasil, fosse Ederson, Alisson ou Bento.
E este diagnóstico norteará a primeira fase do trabalho do Ancelotti.
Nas 13 últimas Copas, o campeão sofreu, em média, quatro gols em sete jogos (0,57 por jogo).
A seleção, com 1,14, está longe da meta.
Por relevância histórica, pela maior qualidade dos jogadores que produz e até pelo peso que leva na camisa cinco estrelas, a única do mundo, o time que visa o sexto título mundial num torneio tão curto não pode mostrar tanta vulnerabilidade.
E isso o italiano sabe trabalhar bem, fazendo seus jogadores de frente participarem da recomposição sem perder capacidade ofensiva.
Basta olhar para o desempenho de Milan e Real Madrid nas cinco conquistas que diferenciaram os times do “Rei da Champions” – quatro com média de gols sofridos variando entre o 0,59 de 2002/03 e 0,92 de 2023/24.
A exceção foi a temporada 2021/22, quando o Real Madrid sofreu 14 gols em 13 jogos na campanha marcada por jogos difíceis contra PSG, Chelsea e Manchester City.
Ancelotti tem aproveitado bem os primeiros dias no país para estar com referências de confiança. Dia desses, ouviu o relato de Felipão sobre os ajustes defensivos que fortaleceram a seleção na época conquista do penta em 2002.
Estamos curiosos para ver no campo o resultado de tudo isso…