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Vulnerabilidade da seleção, o primeiro desafio de Ancelotti

   
O primeiro desafio de Ancelotti
   

No G-6 das Eliminatórias, time brasileiro é o único com média de mais de um gol sofrido por jogo.

 
 
A seleção brasileira começa a treinar em Itaquera, nesta segunda-feira (2), para jogos contra Equador, em Quito,
e Paraguai, em São Paulo, e Carlo Ancelotti, o novo treinador, tem algo claro em sua mente:
o time precisa de mais consistência defensiva.
 
Daí a convocação de Casemiro, que retorna após um ano fora das listas elaboradas por Dorival Júnior.
O volante vem com a missão de ajudar no equilíbrio.
 
O treinador italiano plantará o volante do United à frente da zaga, e cobrará de meias e de atacantes mais participação na marcação já no campo ofensivo.
 
A seleção brasileira é, entre as seis que estariam classificadas para a próxima Copa do Mundo, a única que sofreu mais de um gol em média nos 14 jogos do torneio das Eliminatórias.
 
E o acerto do time começa deste princípio.
 

A seleção só não foi vazada pelo Peru (em casa e fora) e do Equador (em casa), o adversário de quinta-feira (5), em Quito.

Os outros sete do grupo balançaram as redes do goleiro do Brasil, fosse Ederson, Alisson ou Bento.

E este diagnóstico norteará a primeira fase do trabalho do Ancelotti.

Nas 13 últimas Copas, o campeão sofreu, em média, quatro gols em sete jogos (0,57 por jogo).

A seleção, com 1,14, está longe da meta.
Por relevância histórica, pela maior qualidade dos jogadores que produz e até pelo peso que leva na camisa cinco estrelas, a única do mundo, o time que visa o sexto título mundial num torneio tão curto não pode mostrar tanta vulnerabilidade.

E isso o italiano sabe trabalhar bem, fazendo seus jogadores de frente participarem da recomposição sem perder capacidade ofensiva.

Basta olhar para o desempenho de Milan e Real Madrid nas cinco conquistas que diferenciaram os times do “Rei da Champions” – quatro com média de gols sofridos variando entre o 0,59 de 2002/03 e 0,92 de 2023/24.

A exceção foi a temporada 2021/22, quando o Real Madrid sofreu 14 gols em 13 jogos na campanha marcada por jogos difíceis contra PSG, Chelsea e Manchester City.
Ancelotti tem aproveitado bem os primeiros dias no país para estar com referências de confiança. Dia desses, ouviu o relato de Felipão sobre os ajustes defensivos que fortaleceram a seleção na época conquista do penta em 2002.

Estamos curiosos para ver no campo o resultado de tudo isso…

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