Homem estaria envolvido na execução de um rival. Ele estava num carro que foi interceptado pela polícia Policiais da 166ª DP (Angra dos Reis) prenderam dois homens, nesta sexta-feira, em um trecho da Rodovia Rio-Santos, em Angra dos Reis, na Costa Verde. A dupla estava em um carro onde foi encontrada munição, um carregador, e uma quantidade de cocaína e maconha. Um dos detidos é suspeito de ser um dos chefes do Comando Vermelho(CV) em Paraty. Ele é investigado em inquérito por envolvimento na morte de um homem. A ação que resultou nas prisões contou com o apoio da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária Federal e de agentes da Secretaria de Segurança Municipal.
Mistério: Polícia Civil investiga quatro denúncias sobre desaparecimento de turista inglês no Rio
Tráfico: quase duas toneladas de cocaína foram apreendidas pela Receita Federal em Porto do Rio
A dupla foi abordada após trabalho de inteligência que apurava o assassinato de Matheus dos Santos, conhecido como “Macuquinho”, ocorrido no último domingo, no Parque Mambucaba, em Angra dos Reis. A vítima foi surpreendida por criminosos armados enquanto saía de casa para comprar refrigerante, e morreu baleado ainda no local. Segundo a polícia, Matheus havia se mudado de Paraty para Angra dos Reis por conta de ameaças recebidas de integrantes do CV.
Durante a abordagem ao veículo, na Rio-Santos, os policiais encontraram escondidos embaixo de um carpete e de um painel do carro, munição, um carregador de pistola, pinos de cocaína e tabletes de maconha. A dupla foi levada para a 166aDP e autuada em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
A investigação identificou que um dos presos participou diretamente do homicídio. Além disto, o carro onde os suspeitos estavam também havia sido utilizado para deixar o local do crime, logo após o assassinato ocorrer. Segundo a polícia, além do flagrante, um dos detidos teve a prisão temporária decretada pela Justiça por conta do envolvimento no homicídio ocorrido no último domingo. Ele seria conhecido por atuar como “homem de guerra” da facção criminosa, chefiando ações armadas contra rivais. Segundo a Polícia Civil, as investigações estão em andamento para tentar identificar outros envolvidos no assassinato.
