Lesionado, atacante venezuelano dificilmente estará à disposição do tricolor na Copa do Mundo de Clubes Será difícil a presença de Soteldo no ataque do Fluminense nesta Copa do Mundo de Clubes. Contratado para dar o verniz na linha de frente do time de Renato Gaúcho, o venezuelano voltou a lesionar o posterior da coxa esquerda, jogando pela seleção do país dele na partida contra o Uruguai. O músculo é o mesmo que o atormenta desde 2022. Nos últimos três anos, ele ficou 238 dias sem jogar, fora de 41 partidas, somando confrontos por Santos, Grêmio e seleção.
O histórico do jogador, segundo dados do site Transfermarkt, é mesmo dos mais complicados. Na temporada 2022/23, ficou 123 dias tratando de duas lesões musculares e perdeu 17 jogos do Santos e da seleção venezuelana. Na temporada seguinte (23/24), uma nova lesão o afastou por 61 dias: mais 14 ausências, desta vez por Grêmio e seleção. E agora entre julho de 2024 e junho de 25, já tem 54 dias de inatividade para tratar de quatro lesões na coxa.
Soteldo não foi examinado pelos médicos do Fluminense antes de o presidente Mário Bittencourt fechar o negócio com Santos no último dia 10. O tricolor aceitou resultados de exames recentes do jogador, que servia à seleção, e, de forma açodada, assumiu a compra de 50% dos direitos que pertencem aos santistas. Pagará 5,4 milhões de dólares (cerca de R$ 30 milhões) com obrigação de comprar os outros 50% ainda em poder do Tigres, do México.
Por convenção, o certo seria ter condicionado o negócio a exames clínico e físico de Soteldo. Mas, como as inscrições no Mundial se encerravam no dia 10, foi preciso (sic) pressa. O atacante jogou 30 minutos contra a Bolívia, no dia 6, assinou com o Fluminense no dia 9 e no dia 10 foi regularizado no Mundial — horas antes de entrar em campo com a Venezuela para enfrentar o Uruguai. Com dores na coxa, Soteldo saiu no intervalo. Examinado nos Estados Unidos, foi encaminhado para tratamento.
Pelas informações que circulam nos bastidores, Soteldo não tem muitas chances de estrear com a camisa tricolor num desses jogos do Mundial. Estiramento de grau 2, geralmente, requer mais de duas semanas para a volta aos treinos. Vejamos se Nilton Petrone consegue operar milagre com sua fisioterapia avançada.
