Jogador de basquete profissional, israelense é visto pelas ruas de Tel Aviv com seu outro ‘uniforme’, mas rejeito rótulo de ‘herói’ Ele geralmente é visto por ruas de Tel Aviv (Israel) com o mesmo “uniforme”: sem camisa, com short esportivo folgado e uma pistola na cintura.
Com os músculos do peitoral saltados, Raz Nissim Cohen ganhou o apelido de “Galã da Terra Santa”. Por onde passa provoca suspiros.
O jogador de basquete de 3×3, que defende da seleção de Israel, tem sido visto mais vezes nas ruas de Tel Aviv desde que o Irã começou a bombardear a cidade, em resposta ao ataque da semana passada contra as suas bases nucleares pelas forças israelenses.
Na noite de segunda-feira, Raz estava caminhando por uma rua quando uma amiga o abordou e lhe contou que um casal de idosos estava preso em apartamento no prédio em ela mora.
“Ela me viu na rua e implorou para que eu os resgatasse”, disse Raz ao “NY Post”. “O prédio parecia que ia desabar como uma peça de dominó”, acrescentou ele.
Apesar do risco, o “galã” de 1,88 m e 108 kg entrou em ação:
“Quebrei a porta com a perna”, disse o israelense, tratado como herói pela imprensa e a população local.
Os idosos estavam em choque. Raz contou que agarrou o morador contra a vontade dele e bateu em retirada, juntamente com a esposa do idoso.
“Se eu não enlouquecesse e lutasse com o casal para ir embora, a polícia disse que eles morreriam”, comentou Raz.
Raz Nissim Cohen (à direita) defende a seleção de basquete 3×3 de Israel
Reprodução/Instagram
Raz Nissim Cohen é conhecido como o ‘Galã da Terra Santa’
Reprodução/Instagram
“Ele é lindo por dentro e por fora”, disse Bracha Banayan, uma nova-iorquina de 35 anos que está visitando Tel Aviv para filmar um documentário sobre a busca por um marido judeu. Ele viu que era preciso ajudar e não hesitou. É obviamente um instinto dele cuidar das pessoas”, emendou ela.
“Não sou um herói”, rebateu Raz, rejeitando a classificação. “Deus me colocou onde eu deveria estar”, declarou ele.
