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Privatizações no Brasil trazem prejuízos sociais e econômicos

privatização é ruim para o país
   

Entenda por que vender empresas públicas enfraquece o país

Privatizações no Brasil causam prejuízos profundos à população. Embora os defensores da venda de estatais prometam eficiência e modernização, a prática tem resultado em tarifas mais altas, serviços piores e perda de controle sobre setores estratégicos.

 

Nas últimas décadas, diversas empresas públicas foram entregues à iniciativa privada. A promessa era de melhoria. Mas o que aconteceu foi o oposto. A energia ficou mais cara. A água passou a faltar em bairros periféricos. E os lucros que antes eram reinvestidos no país agora vão para grupos estrangeiros.

O que está em jogo?

Setores como saneamento, energia, transporte e comunicação não são como qualquer outro. Eles sustentam a vida em sociedade. Sem luz, não há escola. Sem água, não há saúde.
Por isso, o controle público é essencial. Empresas privadas visam o lucro. Estatais, quando bem geridas, visam o bem comum.

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Tarifas aumentam, acesso diminui

Sempre que há uma nova privatização, o discurso é o mesmo: mais agilidade, menos burocracia. No entanto, os dados mostram outra realidade.

Em vários estados, o valor da conta de luz disparou após a venda das distribuidoras. O mesmo aconteceu com a água. Serviços básicos passaram a ser prestados com menos qualidade. E, nas cidades menores, muitas vezes o atendimento foi abandonado.

Além disso, empresas privadas não têm obrigação de garantir tarifa social. Com isso, as famílias mais pobres ficam ainda mais vulneráveis.

A quem interessa a privatização?

Não é à população. É ao mercado. Investidores compram empresas públicas por preços baixos. Depois, aumentam tarifas e reduzem custos. Cortam funcionários. E maximizam lucros.

O que era do povo vira propriedade de poucos. E isso enfraquece a soberania nacional. O país perde a capacidade de planejar. E passa a depender do setor privado para questões essenciais.

Reestatizar é possível

Em vários países, a reversão das privatizações já é realidade. Cidades como Paris, Berlim e Buenos Aires voltaram a assumir o controle de seus sistemas de água e energia.
No Brasil, esse debate precisa crescer. Manter empresas públicas fortes é uma escolha política. É possível. E é necessário.

Privatizações no Brasil não são inevitáveis. São decisões. E toda decisão pode ser revista.

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