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Prévia da inflação sobe 0,36% em maio, na menor alta para o mês registrada desde 2020

 

Forte desaceleração dos alimentos puxa índice para baixo. Analistas estimavam alta de 0,44% O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de maio — prévia da inflação oficial do país — foi de 0,36%, desacelerando pela terceira vez consecutiva, após registrar 0,43% em abril. Foi a menor alta para o mês desde maio de 2020, quando o índice teve queda de 0,59%.
Neste mês, o alívio parece ter finalmente alcançado os preços dos alimentos, que tiveram uma alta menor após dois meses de aceleração. O resultado, divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira (dia 27), veio abaixo do esperado pelos analistas de mercado, que projetavam 0,44%.
Acumulado em 12 meses
No acumulado em 12 meses, no entanto, a taxa continua elevada, alcançando 5,4%, número acima do registrado nos últimos dois anos no período de maio, e segue acima da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CNM) em 3%, com margem de tolerância para cima de até 4,5%. No ano, o acumulado é de 2,8%, e em maio de 2024, o IPCA-15 havia registrado alta de 0,44%.
Após dois meses em alta, alimentação em domicílio teve desaceleração intensa, saindo de 1,29% em abril para 0,30% e ajudando a puxar o índice para baixo. O tomate, que foi um dos principais vilões no em abril, quando subiu 32,67%, após alta de 12,57% no mês anterior, começou finalmente a apresentar queda no preço, que caiu 7,28%.
Veja as principais quedas dos alimentos em maio:
Laranja lima: – 12,82%
Cenoura: – 10,68%
Tomate: -7,28%
Feijão-preto: – 7,20%
Ovo de galinha: – 2,23%
Veja as principais altas dos alimentos:
Batata-inglesa: 21,75%
Cebola: 6,14%
Café moído: 4,82%
Peito de frango: 2,91%
Chocolate em barra: 3,34%
No entanto, de acordo com o IBGE, o principal grupo responsável pela desaceleração foi o de transportes, influenciado pela queda de 11,18% no preço da passagem aérea.
Apesar do alívio no índice do mês, a energia elétrica residencial teve alta de 1,68% no preço, com mudança na bandeira tarifária, representando o maior impacto positivo em maio. Outro grupo que apresentou forte alta foi o de saúde e cuidados pessoais (0,91%), cujo resultado foi influenciado pelos produtos farmacêuticos (1,93%), com reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março.
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