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Policial vira réu após matar filhote de cão que não representava perigo durante ação em casa

   
 

Ao responder a chamado sobre excesso de barulho em casa em Nova Orleans, Derrick Burmaster disparou três vezes contra Apollo, que tinha apenas 18 semanas, quando o animal se aproximou dele Um policial de Nova Orleans (Louisiana, EUA) que atirou e matou um filhote de cão enquanto respondia a uma queixa de barulho começou a ser julgado na última segunda-feira (9/6) em ação civil movida pelos tutores do animal.
Em 10 de abril de 2021, Derrick Burmaster e um parceiro responderam a uma queixa de barulho excessivo numa casa de Nova Orleans. Quando os policiais tentaram abrir o portão da casa, dois cães correram em direção aos policiais, de acordo com denúncia civil obtida pela revista “People”.
O parceiro de Burmaster se afastou do portão quando os cães se aproximaram, mas Burmaster sacou sua arma de fogo e disparou três tiros contra o menor dos dois cães. O cãozinho era um filhote de 18 semanas chamado Apollo que havia sido resgatado por um casal.
De acordo com a denúncia, Apollo, um cão leopardo de Catahoula (também conhecido como Catahoula Cur), era tão jovem que ainda não havia desenvolvido a capacidade de latir. Ele pesava pouco mais de 10 quilos e media menos de 45 centímetros de altura.
“Apollo era tão pequeno que a bala de Burmaster o atravessou”, diz a denúncia à Justiça.
Uma das balas penetrou na nuca de Apollo e saiu pelo peito. De acordo com a autópsia, a bala quebrou duas costelas de Apollo e danificou seu pulmão, que estava cheio de sangue. Estilhaços do tiro feriram três patas de Apollo e causaram um ferimento numa das mãos do parceiro de Burmaster, segundo a denúncia.
Os tutores de Apollo, Derek Brown e Julia Barecki-Brown, saíram quando ouviram os tiros e encontraram o filhote sangrando no chão.
“Meu Deus, o que você fez, o que você fez?”, indagou Julia, segundo imagens registradas pela câmera corporal de um dos agentes. “É um bebê, é um cachorrinho”, continuou ela, às lágrimas.
Uma investigação interna do Departamento de Polícia de Nova Orleans concluiu que Apollo não representava ameaça, chamou os disparos de “injustificados” e que violavam as políticas do departamento. Porém Burmaster acabou inocentado de irregularidades pelo uso da força.
De acordo com a denúncia, Burmaster atirou e matou outro cão em 2012, após ir a uma casa em Nova Orleans para investigar uma queixa de danos materiais. Ao chegar ao local, havia dois cães no quintal. Quando a pessoa com quem Burmaster estava disse que os animais a assustaram, ele sacou a arma e atirou duas vezes, matando um dos animais.
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