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Operação Menu do Crime: polícia mira quadrilha que usava marmitas para para entregar drogas e celulares em presídios do RJ

 

Recipientes com comida eram adulterados no trajeto até as unidades prisionais A Polícia Civil do Rio deflagrou, nesta terça-feira, uma operação que mira uma quadrilha que usava marmitas para entregar em presídios celulares, drogas e outros materiais ilícitos. Chamada de Menu do Crime, a ação é realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco/IE) com o apoio de unidades dos departamentos gerais de Polícia Especializada (DGPE) e de Polícia da Capital (DGPC) e da Corregedoria da Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap).
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Agentes cumprem mandados de busca e apreensão em endereços no Centro; na Barra da Tijuca, no Recreio dos Bandeirantes, em Jacarepaguá e em Bangu, na Zona Oeste; na Ilha do Governador, na Zona Norte; e em Duque de Caxias e São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
As investigações começaram a partir de uma prisão em flagrante feira em Bangu em 2023. Na ocasião, agentes da Seap flagraram o motorista de uma van de entrega de marmitas no Presídio Nelson Hungria, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste da capita, transportando embalagens adulteradas. Foram apreendidos nas quentinhas 20 quilos de drogas, entre maconha e cocaína, 71 telefones celulares, 19 chips para telefone celular, 96 carregadores de telefone celular, 96 fones de ouvido e três balanças de precisão. Além do motorista, dois agentes da Seap também foram presos por terem facilitado a entrada do material.
Segundo o que apurado pela polícia, os criminosos aliciavam pessoas na empresa que fornecia as marmitas para que não colocassem os lacres corretos, deixando-os com o motorista. Depois, o veículo, que deveria seguir diretamente para o presídio, desviava a rota e parava em estabelecimentos para realizar a troca das marmitas por outras adulteradas. O lacre correto era colocado nelas e a van seguia para o seu destino.
Nos presídios, policiais penais que participavam do esquema criminoso facilitavam a entrada das quentinhas, não realizando as devidas vistorias. Assim, as embalagens de alimentos com os materiais ilegais chegavam até os presos.
A ação desta terça visa a obter outras informações sobre o esquema criminoso e também identificar todos os envolvidos e rastrear o destino dos valores percebidos durante as operações criminosas.
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