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Israel mata mais de 80 civis em Gaza em 24 horas, incluindo 9 crianças

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Bombardeios atingem áreas residenciais e abrigos; ONU alerta para massacre de civis

Israel mata mais de 80 civis em Gaza em 24 horas, incluindo pelo menos 9 crianças, segundo os dados mais recentes divulgados por autoridades palestinas de saúde. Os ataques ocorreram entre sexta-feira (28) e sábado (29), com mais de 400 feridos contabilizados nesse curto período. A nova ofensiva israelense tem como alvos acampamentos de refugiados, casas, ruas comerciais, prédios públicos e até uma escola que servia de abrigo.

 

Relatos do site The Palestine Chronicle apontam que as Forças de Defesa de Israel (IDF) intensificaram os bombardeios em áreas densamente povoadas da Faixa de Gaza. Um dos ataques mais letais aconteceu no bairro de al-Tuffah, onde 20 pessoas morreram após o lançamento de bombas em meio a agrupamentos de civis. Nove crianças estão entre os mortos, reforçando o alerta global sobre o massacre de inocentes.

Israel mata mais de 80 civis em Gaza e deixa hospitais sem condições

Segundo jornalistas da Al Jazeera, dois ataques aéreos foram registrados em um intervalo de apenas 20 minutos. As vítimas foram levadas ao Hospital Al-Ahli, mas a unidade já não tem estrutura para receber novos feridos. De acordo com os repórteres, falta tudo: energia elétrica, medicamentos, equipamentos básicos e profissionais suficientes. O colapso é total.

Desde o início da guerra em outubro de 2023, mais de 56 mil pessoas foram mortas em Gaza, conforme dados compilados por organizações humanitárias. A ONU estima que a maioria esmagadora dessas vítimas eram civis, incluindo milhares de mulheres e crianças. A destruição é quase completa: bairros inteiros sumiram do mapa, e a população sobrevive sob escombros e fome.

Haaretz denuncia ordens para matar civis palestinos

Uma denúncia publicada pelo jornal israelense Haaretz nesta sexta-feira (27) agrava ainda mais a situação. Segundo a reportagem, soldados israelenses receberam ordens para atirar em civis desarmados que buscavam comida, água e abrigo. Militares ouvidos sob anonimato confirmaram que os locais de distribuição de ajuda se tornaram “campos de extermínio”.

Granadas, metralhadoras e morteiros foram usados contra multidões famintas, que não representavam ameaça. Em meio à crise humanitária, a Fundação Humanitária de Gaza (GHF) — apoiada por Israel e EUA — é acusada de usar a distribuição de alimentos como fachada para execuções. A organização internacional Médicos Sem Fronteiras relata que recebe dezenas de feridos diariamente, baleados nas filas de ajuda.

Comunidade internacional denuncia massacre de civis

Organizações de direitos humanos denunciam que Israel mata mais de 80 civis em Gaza em um padrão sistemático de ataques contra a população. A crise alimentar, a destruição dos hospitais e os bombardeios deliberados contra crianças têm levado parte da comunidade internacional a usar o termo genocídio para descrever a operação em curso.

Enquanto as vítimas aumentam e a ajuda humanitária é bloqueada, cresce o clamor por um cessar-fogo e por responsabilização internacional. O silêncio de potências ocidentais e o apoio militar continuado a Israel agravam a percepção de impunidade.

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