

Especialista em TI adotou a estratégia criminosa após a parceira afirmar que não desejava interromper a gestação Um funcionário de TI do Departamento de Justiça dos Estados Unidos misturou secretamente um medicamento abortivo no café da namorada, que estava grávida, para induzir um aborto espontâneo sem o conhecimento dela, de acordo com a polícia do Texas (EUA).
Justin Anthony Banta, de 38 anos, é acusado de homicídio doloso no condado de Parker. O casal havia descoberto a gravidez em setembro de 2024, com a mulher não identificada recusando a oferta do funcionário do Departamento de Justiça de interromper a gravidez com pílulas que ele compraria online, segundo a investigação do caso.
A namorada de Justin estava grávida de seis semanas quando fez uma ultrassonografia em 17 de outubro, que revelou batimentos cardíacos fortes e bons sinais vitais. Mais tarde, naquele mesmo dia, ela se encontrou com o especialista em TI numa cafeteria — suspeitando rapidamente que Banta havia adulterado sua bebida com as pílulas abortivas sem seu consentimento.
No dia seguinte, a mulher foi ao pronto-socorro com sangramento intenso e perdeu o bebê, relatando o incidente posteriormente à polícia.
O especialista em TI foi interrogado pela polícia e o seu telefone foi recolhido como prova. Investigadores disseram que Justin realizou uma “reinicialização” remota no dispositivo, impedindo-os de coletar evidências cruciais. Essa infração de TI rendeu ao réu uma acusação separada de adulteração de provas físicas.
O Departamento de Justiça não se pronunciou sobre o caso.
A promotoria ainda não se manifestou, mas homicídios dolosos são os únicos passíveis de pedido de pena de morte no Texas.