
Peyo é capaz de seguir o equipamento usando seus ouvidos e seus olhos sem intervenção de treinador; desafio é depois se concentrar na missão Peyo, um pastor belga Malinois, tornou-se o primeiro cão das Forças Armadas francesas a ser treinado para se guiar por drones.
Designado para o Comando Aéreo Paraquedista nº 20 (CPA 20), em Orange, ele é capaz de “seguir o drone usando seus ouvidos e seus olhos” de forma independente e alcançar uma área designada sem a intervenção direta do seu treinador, onde pode procurar explosivos e armas, ou até mesmo interceptar um suspeito.
“Peyo seguirá o drone com atenção, usando seus ouvidos e olhos. Então, ao chegar à área designada, poderá começar a trabalhar imediatamente. Se houver algum infrator, ele poderá interceptá-lo. Se eu precisar que ele faça buscas na área devido a suspeitas de armadilhas, ele poderá realizar essa tarefa diretamente. E fará tudo isso sem me ver, enquanto eu permanecerei a uma distância segura. Dessa forma, ele garante a segurança de todos os envolvidos, incluindo todos os operadores, durante toda a missão”, disse o sargento Dorian, um dos responsáveis pelo treinamento do cão, à agência France Presse (AFP).
Conheça Peyo, o primeiro cão treinado para orientação de drones do Exército francês
“A principal dificuldade com o método reside na excitação e em ajudá-lo a entender que terá que trabalhar após ser guiado. Ele precisa entender que o drone é apenas uma ferramenta para levá-lo do ponto A ao ponto B. Mas o mais importante é que, ao chegar ao local de trabalho, ele precisa se desprender do drone para realizar sua tarefa principal. O objetivo do método é principalmente proteger Peyo e os cães ao usar o drone. Primeiro, isolamos a área para obter uma visão clara e entender exatamente com o que estamos lidando e se pode haver algum perigo adicional. A partir daí, se nossa inteligência e coleta de informações sugerirem que não há mais ameaças, podemos enviar Peyo. Graças ao seu treinamento militar prévio, sabemos que ele poderá operar com segurança, cumprir sua missão e retornar diretamente para mim sem ter sido colocado em perigo em nenhum momento”, explicou o militar.