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Filha trans de Elon Musk estreia como drag queen em espetáculo com renda revertida para imigrantes

 

Em entrevistas recentes, Vivian não poupou palavras e disse que não fala com Musk há ‘meia década’ e que o considera ‘um homem-criança patético’ Vivian Jenna Wilson — filha trans de Elon Musk, bilionário CEO da Tesla e do X (ex-Twitter) — fez sua estreia no universo drag. O palco foi neste fim de semana, no espetáculo “Save her!”, idealizado pela drag queen Pattie Gonia, com 100% da renda revertida para fundos de defesa legal de imigrantes nos Estados Unidos. Num país polarizado, e tendo como pai um dos rostos mais visíveis do conservadorismo, Vivian subiu ao palco como um ato de resistência. Nas redes sociais, a performance foi recebida com animação.
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A apresentação, celebrada pela revista “Out magazine”, foi o primeiro passo público de Vivian no mundo performático. Desde 2020, ano em que se assumiu como uma mulher trans, Vivian cortou completamente os laços com Musk, trocando inclusive o sobrenome. Em entrevistas recentes, Vivian não poupou palavras, disse que não fala com o pai há “meia década” e que o considera “um homem-criança patético”.
“Não o acompanho, porque realmente não dou a mínima para o que eles fazem. Vejo coisas sobre meu pai nas notícias e penso: ‘Isso é uma vergonha’. Não dou a mínima para ele. É irritante que me associem a ele. Simplesmente não tenho mais espaço para me importar”, disse ela à “Teen vogue”, dizendo que vive em Tóquio, estuda línguas e milita por causas sociais, longe da órbita do pai.
A relação entre os dois nunca foi fácil. Em 2020, quando Musk tuitou “pronouns suck” (“pronomes são péssimos”), muitos viram ali não apenas uma postura transfóbica genérica, mas um ataque pessoal à própria filha, que vivia seu processo de transição. O distanciamento virou ruptura. E a ruptura virou conflito público.
Vivian acusa Musk de ter sido frio e cruel com ela na infância por exibir traços femininos. Em sua biografia escrita por Walter Isaacson, o próprio Musk afirma que se sentiu “traído” ao autorizar a transição da filha aos 16 anos. Mais tarde, ele tentaria justificar a separação alegando que “o vírus woke” e a “doutrinação comunista das escolas” afastaram Vivian da família.
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