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Protesto contra o genocídio na Palestina reúne manifestantes em frente ao Consulado dos EUA

Protesto contra o genocídio na Palestina reúne manifestantes em frente ao Consulado dos EUA
   

Ato em São Paulo denuncia apoio dos Estados Unidos às ações de Israel em Gaza

Protesto contra o genocídio na Palestina ocorreu nesta sexta-feira (27), em frente ao Consulado dos EUA, em São Paulo. O ato reuniu militantes, movimentos sociais e representantes da comunidade islâmica. Eles exigiram o fim do massacre em Gaza e o rompimento das relações diplomáticas entre Brasil e Israel.

 

Com cartazes, faixas e bandeiras da Palestina, os manifestantes denunciaram o apoio dos Estados Unidos às ações israelenses no Oriente Médio. O grupo criticou as guerras, invasões e trocas de governo promovidas por ambos os países ao longo das últimas décadas.

“A manifestação precisa ser aqui, diante do consulado. É Israel com o apoio dos EUA que promove guerras e destruição pelo mundo”, afirmou Edva Aguilar, do núcleo Palestina do PT.

Protesto contra o genocídio na Palestina reúne manifestantes em frente ao Consulado dos EUA
Protesto contra o genocídio na Palestina reúne manifestantes em frente ao Consulado dos EUA
 

Denúncias contra Israel e críticas ao silêncio internacional

Durante o ato, os manifestantes lembraram o assassinato de 62 palestinos apenas nesta sexta-feira, vítimas de bombardeios em Gaza. As mortes, segundo a Defesa Civil local, ocorreram enquanto as pessoas buscavam ajuda humanitária.

“Hoje é Gaza. Ontem foi o Líbano, a Síria, o Iêmen. Agora, é o Irã. E o próximo país, qual será?”, questionou Hussein Khalifa, representante da comunidade islâmica.

O ato também contou com a presença de Socorro Gomes, ex-deputada federal. Segundo ela, enquanto Israel seguir bombardeando Gaza e os EUA continuarem a financiar o conflito, o povo brasileiro “não sairá das ruas”.

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MST denuncia fome e destruição da soberania alimentar

Lyn Sagaz, do MST, chamou atenção para a situação alimentar em Gaza. Segundo relatório da ONU, uma em cada cinco pessoas está em fome catastrófica.

“A guerra, que é na verdade um genocídio, começa com a fome. Estão destruindo a soberania alimentar de um povo inteiro”, disse. Ela lembrou que há 77 anos, a Palestina era exemplo de produção agrícola.

Hoje, a população sofre com bloqueios, bombardeios e escassez total de alimentos e água.

Polícia tentou impedir cartazes, mas recuou

No início do protesto, a Polícia Militar tentou apreender cartazes de alguns militantes. O argumento era de que as hastes de madeira poderiam representar risco. Após diálogo com os organizadores, a PM recuou e os cartazes foram liberados.

O policial alegou que a medida foi preventiva, baseada em um episódio anterior com manifestantes pró-Israel. Participantes do ato, porém, criticaram a postura das forças de segurança, acusando-as de reprimir quem luta por direitos.

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