

Bandido segue respondendo a acusações de crimes como homicídio, constituição de milícia, extorsão, porte ilegal de arma de fogo, ocultação de cadáver e organização criminosa O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ), em atuação coordenada com a 2ª Promotoria de Justiça junto às 1ª, 2ª e 3ª Varas Especializadas em Organização Criminosa, obteve uma decisão judicial que mantém o miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, preso em presídio federal de segurança máxima, localizado em Brasília. A decisão foi proferida em 18 de junho último, pelo Juízo da 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Rio.
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De acordo com o Gaeco, Zinho segue respondendo crimes como homicídio, constituição de milícia, extorsão, porte ilegal de arma de fogo, ocultação de cadáver e organização criminosa. Ele tem 23 anotações criminais e exerce papel central na milícia que atua, principalmente, na Zona Oeste do Rio, com histórico de violência, repressão armada e dominação territorial.
Zinho está preso desde 24 de dezembro de 2023. A pedido do MPRJ, em fevereiro de 2024, ele foi transferido para o sistema penitenciário federal, com base, segundo o Ministério Público, em sua periculosidade e no risco que sua presença representava ao sistema carcerário estadual. A manutenção de sua prisão em unidade de segurança máxima permanece vigente.
De acordo com informações da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da Subsecretaria de Inteligência do Sistema Penitenciário (SSispen), a presença de Zinho no sistema prisional fluminense poderia desestabilizar a ordem interna das unidades e facilitar a articulação de atividades criminosas externas.