Mais uma tentativa de resgatar a brasileira Juliana Marins, que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani (3.726 metros de altura) enquanto tentava chegar ao topo do vulcão na Indonésia, foi frustrada.
O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (24) pela família da jovem no perfil do Instagram @resgatejulianamarins, no qual estão sendo veiculadas as informações oficiais sobre a operação. Na Indonésia, que está 10 horas à frente do Brasil, eram aproximadamente 15h. “Há 3 planos em vigor no momento. E confirma-se a impossibilidade de seguir com o helicóptero pela condição climática atual”, disse a família.
“No momento contamos com o forte apoio da embaixada que está no local e todas as informações trazidas aqui no @resgatejulianamarins são autorizadas por eles. Além disso, muitas autoridades estão presentes reforçando a urgência e o compromisso no resgate.”
Na madrugada desta terça-feira, no horário de Brasília, o Parque Nacional do Monte Rinjani, na Indonésia, fechou temporariamente a trilha para o topo do vulcão. A medida foi tomada para acelerar o resgate da brasileira. “A trilha de escalada de Pelawangan Sembalun até o Cume do Rinjani está temporariamente fechada, a partir de 24 de junho de 2025, por tempo indeterminado (até que o processo de evacuação seja oficialmente concluído)”, diz o comunicado.
Segundo a família da jovem, “as autoridades do parque confirmaram que fecharam o último trecho da trilha, onde estão sendo realizadas as operações de resgate, para evitar a curiosidade dos turistas”.
Nesta segunda-feira (23), o resgate também foi interrompido devido às condições climáticas, que varia abruptamente na região. “Às 16h do horário local [5h em Brasília], o resgate foi interrompido por condições climáticas. Mas antes já havia sido dito que eles parariam ao entardecer por não operarem à noite”, informou a família
A brasileira despencou de um penhasco que circunda a trilha que leva ao topo do vulcão no sábado (21). Agora, encontra-se a cerca de 650 metros abaixo do ponto de onde caiu. Juliana, de 26 anos, é natural de Niterói e desde fevereiro viaja pelo Sudeste Asiático. Segundo relatos de turistas que avistaram Juliana com o uso de drone, ela estava debilitada e não conseguia se mexer.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que “desde que acionada pela família da turista, a embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou as autoridades locais, no mais alto nível, o que permitiu o envio das equipes de resgate para a área do vulcão onde ocorreu a queda, em região remota, a cerca de quatro horas de distância do centro urbano mais próximo”, diz o comunicado divulgado no último domingo (22).
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