
Em 2018, Punjilal Meher enviou bomba, feita com pólvora de fogos de artifício, para casa do casal; noiva ficou gravemente ferida, enquanto o marido e sua tia-avó morreram O autor do ataque que vitimou dois indianos recém-casados em 2018 foi condenado à prisão perpétua na Índia nesta quarta-feira. Punjilal Meher, ex-diretor de uma faculdade no estado de Odisha, no leste do país, enviou ao casal um presente poucos dias após o casamento. Assim que o pacote foi aberto, ele explodiu. A noiva, Reema, ficou gravemente ferida, enquanto o noivo, Soumya Sekhar Sahu, e sua tia-avó, Jemamani Sahu, morreram na hora. A polícia acredita que o crime foi motivado por ressentimento.
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A explosão ocorreu em 2018 e o caso, conhecido como o “casamento-bomba”, chocou o país. Ao receber o pacote, o noivo puxou um fio que havia na embalagem e, sem imaginar, acionou o artefato, que havia sido montado com pólvora de fogos de artifício.
Após meses de investigação, os agentes chegaram a Punjilal Meher depois que receberam uma carta anônima que continha detalhes do crime que apenas o autor poderia descrever. A mãe do noivo reconheceu a caligrafia como sendo semelhante à de Meher, seu ex-colega e rival profissional. A polícia acredita que o ex-diretor agiu movido por rancor, após ser substituído por ela na direção da faculdade local.
Punjilal Meher foi condenado à prisão perpétua após enviar uma bomba a dois indianos recém-casados
Reprodução/Facebook
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Segundo os investigadores, o ataque foi cuidadosamente planejado. Meher utilizou endereços falsos, escolheu um serviço de entregas sem câmeras de segurança, viajou a outra cidade para despachar o pacote e deixou o celular em casa, para evitar que fosse rastreado. Ele chegou a comparecer tanto ao casamento quanto ao funeral das vítimas.
O autor do ataque foi condenado por homicídio, tentativa de homicídio e uso de explosivos. Apesar de o tribunal reconhecer a gravidade do crime, a pena de morte não foi aplicada.