
Autorização faz parte do pedido de recuperação judicial e garante fôlego para companhia; aprovação final pode chegar a US$ 1,6 bilhão A Justiça dos Estados Unidos autorizou a companha aérea Azul a buscar um financiamento emergencial como parte do pedido de recuperação judicial feito esta semana. Na noite desta quinta-feira (dia 29), a Corte de Falências do Distrito Sul de Nova York deu autorização para a operação de até US$ 250 milhões.
Trata-se de uma medida emergencial, solicitada pela Azul no primeiro dia em que entrou com o pedido de reestruturação com base no Chapter 11, que equivale à recuperação judicial na lei brasileira. O financiamento, chamado de DIP (sigla em inglês para “Debtor-in-Possession financing”), é comum de processos desse tipo nos EUA e garante ao financiador a prioridade em pagamentos de débitos da companhia, à frente dos demais credores.
Na decisão, a Justiça entende que a medida é necessária para “evitar dano imediato e irreparável” à Azul, preservar o valor dos ativos da companhia e garantir continuidade das operações.
A aprovação foi emitida horas depois da primeira audiência da empresa na Corte de Falências do Distrito Sul de Nova York, que aconteceu ao meio-dia de quinta-feira, quando a companhia apresentou pedidos iniciais do processo de recuperação judicial, incluindo o financiamento por DIP.