Prefeito afastado de São Bernardo violou medida cautelar do TJ-SP ao sair da cidade e tornozeleira eletrônica apitar, diz SSP


O prefeito afastado de São Bernardo do Campo, Marcelo Lima (Podemos).
Brenner Oliveira/Divulgação/PMSBC
O prefeito afastado de São Bernardo do Campo, Marcelo Lima (Podemos), violou na última sexta-feira (12) uma das medidas cautelares impostas pela Justiça de São Paulo ao afastá-lo do cargo no mês passado.
Documentos da Secretaria de Segurança Pública (SSP) obtidos pelo g1 mostram que Lima ficou sete minutos fora do perímetro da cidade de São Bernardo e teve o alarme da tornozeleira eletrônica imposta pela Justiça acionado.
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Um comunicado feito pela SSP à Justiça afirma que Marcelo Lima foi contatado pelos agentes do serviço de monitoramento de criminosos e argumentou que a saída de São Bernardo ocorreu por conta de uma interdição na Avenida Piraporinha, que o obrigou a fazer um desvio por dentro de São Paulo.
O registro da violação foi anexado ao processo judicial que investiga o esquema de corrupção envolvendo o prefeito, vereadores da base na cidade e empresários.
Documento da Secretaria de Segurança Pública de SP revela que Marcelo Lima (Podemos) violou restrição do TJ-SP de não deixar a cidade de São Bernardo.
Reprodução
A tornozeleira eletrônica foi imposta a Marcelo Lima pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, no âmbito da Operação Estafeta, que descobriu um esquema milionário de desvios de recursos públicos em São Bernardo.
O esquema consistia em desviar dinheiro de contratos de empresas com a prefeitura municipal e a Fundação ABC, em benefício do grupo que tinha funcionários públicos, políticos e empresários envolvidos (veja mais aqui).
Ao autorizar a operação da PF que fez busca e apreensão nos endereços do prefeito afastado em agosto, o desembargador Roberto Porto, do Tribunal de Justiça de SP, impôs as seguintes medidas cautelares a Marcelo Lima, em substituição ao pedido de prisão preventiva feito pelos investigadores:
afastamento do cargo público por um ano;
proibição de ausentar-se da Comarca de São Bernardo do Campo;
recolhimento domiciliar noturno;
monitoramento eletrônico por meio de tornozeleira
A reportagem do g1 procurou o escritório que defende Marcelo Lima, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.
Entenda como era o esquema de corrupção na prefeitura de São Bernardo do Campo, de acordo com a PF
Operação Estafeta – 1° mês
A megaoperação da Polícia Federal (PF) que revelou um esquema de corrupção São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, completou um mês no domingo (14) com o principal líder do esquema ainda foragido da Justiça.
Outros três suspeitos de envolvimento no esquema, que estavam presos preventivamente, conseguiram liberdade provisória. (Leia mais abaixo.)
🔎 Contexto: O esquema, segundo a PF, funcionava por meio de uma complexa organização criminosa com o objetivo de desviar recursos públicos e lavar dinheiro, envolvendo empresas nas áreas de obras, saúde e manutenção que mantêm contratos com a prefeitura e a Fundação ABC.
Paulo Iran Paulino Costa é acusado pela PF de ser operador do esquema de corrupção que afastou o prefeito de São Bernardo, Marcelo Lima (Podemos), do cargo no mês passado.
Montagem/g1/Reprodução/TV Globo/Câmara dos Deputados
O ex-servidor público da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Paulo Iran Paulino Costa, é apontado pela PF como operador financeiro e ainda não foi encontrado pelas autoridades.
De acordo com a PF, Paulo Iran coordenava o desvio de recursos públicos da prefeitura, controlava o fluxo da propina e pagava diversas despesas pessoais do prefeito afastado da cidade, Marcelo Lima (Podemos), e da família dele.
A investigação teve início quando agentes encontraram na casa de Paulo Iran a quantia de quase R$ 14 milhões em espécie. A descoberta aconteceu por acaso, enquanto os federais realizavam uma operação no prédio onde ele morava, em 7 de julho.
Uma parte do dinheiro sem comprovação de origem estava no carro dele e a outra no apartamento, onde a Polícia também encontrou anotações a mão e em post-its para onde o dinheiro estava sendo destinado.
A prisão preventiva de Paulo Iran foi decretada pela Justiça, mas ele não se apresentou às autoridades. A defesa dele impetrou um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e também no Supremo Tribunal Federal (STF), mas não obteve nenhuma decisão favorável.
Procurada, a defesa dele afirmou que a PF não possuía ordem judicial para entrar na residência de Paulo Iran em julho, por isso “buscará nos autos a nulidade da apreensão e de todas as provas dela derivadas”.
“Os agentes cometeram verdadeira pescaria probatória, o que é vedado pelos nossos tribunais”, ainda declarou o advogado Fernando Agrela Araneo, que representa o investigado.
Após operação, Câmara de São Bernardo tem 1ª sessão
Exonerado da Alesp em 15 de agosto, ele estava lotado no gabinete do deputado estadual Rodrigo Moraes (PL), recebendo o salário bruto de R$ 8.419,42 antes de ser demitido pelo parlamentar.
Por nota, o deputado do PL afirmou que “assim que tomou conhecimento através da imprensa de investigações e suspeita de envolvimento do servidor Paulo Iran em qualquer questão que envolve investigações na cidade de São Bernardo já tomou as devidas providências de exoneração”.
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Três libertados pela Justiça
Outros três suspeitos de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro e corrupção conseguiram liberdade provisória, após decisões monocráticas de habeas corpus decididas pelo STJ.
Nas decisões, o judiciário considerou que os investigados são réus primários e não oferecem risco à sociedade. Além disso, os crimes pelos quais são investigados não envolvem grave ameaça ou violência. São eles:
Caio Henrique Pereira Fabbri: sócio da Quality Medical Comércio e Distribuidora de Medicamentos Ltda.
Edmilson Carvalho: empresário e sócio da Terraplanagem Alzira Franco Ltda.
Antônio Rene da Silva Chagas: diretor de Departamento na Secretaria de Coordenação Governamental.
Os investigados devem cumprir algumas medidas cautelares, como comparecer periodicamente ao fórum, não se ausentar do estado de São Paulo por mais de sete dias sem comunicação prévia, não manter contato com os demais investigados e testemunhas, entre outras restrições.
Entenda esquema de corrupção que afastou prefeito de São Bernardo do Campo
Segundo a investigação, Antônio Rene é peça fundamental no esquema e atuava com Paulo Iran na arrecadação e no repasse dos recursos. Eles se comunicavam por celulares “clandestinos” e códigos especiais para impedir a identificação dos envolvidos.
Já Caio Henrique é sócio da Quality Medical, empresa investigada por supostas irregularidades em contratos públicos e pela movimentação de grandes quantias em dinheiro, com indícios de improbidade administrativa e participação em crimes financeiros, como lavagem de dinheiro.
Edmilson é investigado por suposta participação em uma organização criminosa envolvida na movimentação e desvio de valores ilícitos em espécie, que teriam origem em contratos públicos com a prefeitura e a Fundação ABC.
O g1 tenta contato com as defesa de Antônio Rene, Caio Henrique e Edmilson.
Dinheiro apreendido pela PF nesta quinta-feira (14), em endereços ligados a empresários e servidores que participavam do esquema de corrupção em São Bernardo do Campo (SP).
Montagem/g1/Reprodução/TV Globo
Com o afastamento do prefeito, quem assume o comando da cidade é a vice-prefeita, Jessica Cormick, do Avante.
Arte/g1
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Cerca de 36 animais em situação de maus-tratos são resgatados em Volta Redonda


Secretaria de Proteção e Defesa Animal apreende cerca de 36 animais em situação de maus tratos em Volta Redonda
Divulgação/Prefeitura de Volta Redonda
Cerca de 36 animais foram resgatados na segunda-feira (15) de um canil clandestino no bairro Belmonte, em Volta Redonda (RJ). Segundo a Secretaria de Proteção e Defesa Animal, os bichos estavam em situação de maus-tratos.
Segundo a prefeitura, o local foi encontrado após denúncias anônimas sobre a venda ilegal de animais. A ação teve apoio da Guarda Municipal.
Ainda de acordo com a administração pública, ao todo, foram resgatados 32 cachorros e quatro aves. Eles estavam em um espaço inadequado e com falta de higiene. Parte deles seriam comercializados.
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Segundo a Secretaria de Proteção e Defesa Animal, os animais foram apreendidos e encaminhados para uma clínica veterinária, onde passaram por uma avaliação. Em seguida, foram condicionados à guarda de fiel depositário.
Segundo caso em duas semanas
No dia 1º de setembro (segunda-feira), um canil clandestino foi fechado no bairro Siderlândia. Foram encontrados 24 cachorros da raça Spitz Alemão em condições insalubres de higiene. Os animais foram recolhidos e encaminhados para uma clínica veterinária para avaliação. Ninguém foi preso.
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Univás oficializa projeto “Receba” que fortalece vínculo com CAP em Pouso Alegre


Univás oficializa projeto “Receba” que fortalece vínculo com CAP em Pouso Alegre – Crédito: Divulgação

O lançamento oficial do projeto Receba (Rede Cooperativa de Educação Básica) aconteceu durante evento de sucesso realizado pela Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) neste sábado, dia 13 de setembro.
“O projeto é uma oportunidade real de trazermos toda a comunidade acadêmica para as atividades da Comunidade de Ação Pastoral (CAP) de Pouso Alegre. Então, o projeto é uma articulação entre a Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (FUVS), a Univás e a CAP que cria um espaço para que o ensino, a pesquisa e a extensão se fortaleçam. Aqui, nosso aluno vai ter a oportunidade de vivenciar na prática todas as nuances da sua profissão, interagindo com a comunidade e aplicando os conhecimentos adquiridos na sala de aula”, conta a pró-reitora de Graduação da Univás, Joelma Pereira Faria de Nogueira.
O projeto começou com um pedido do presidente da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (FUVS) e do Deputado Federal, Rafael Simões, sendo que a pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da Univás, Joelma Nogueira, e o coordenador do PPGEduCS, Atílio Catosso Salles, entraram em contato com a Comunidade de Ação Pastoral (CAP) para realização das atividades.
“Essa cooperação é de extrema importância tanto para Univás quanto para as crianças da comunidade que vão receber todo suporte para uma educação de qualidade. Parabenizo todos os envolvidos nesse projeto de muito sucesso”, afirma Simões, que prestigiou o evento ao lado do Deputado Estadual, Dr. Paulo Valdir.
O reitor da Univás, José Dias da Silva Neto, comemora a parceria e agradece todos os cursos que através dos seus stands desenvolveram diversas atividades durante o evento na CAP.
“O projeto da Univás vai congregar ações de pesquisa, ensino e extensão na Comunidade de Educação Pastoral (CAP). O projeto Receba é coordenado pelo Programa de Pós-Graduação em Educação, Conhecimento e Sociedade (PPGEDuCS/Univás), justamente por uma demanda preeminente da CAP. Acadêmicos, coordenadores e professores desenvolvem diversas atividades hoje em uma interação perfeita com a comunidade pastoral”, explica.
A CAP foi fundada em 1978 pelo padre Mário Zappa e atua, desde então, com foco em educação, assistência e formação cidadã em Pouso Alegre.
“O lema da CAP é humildemente a serviço de todos. Então, sabendo da existência dessa comunidade de ação pastoral, fomos até a comunidade conversar com a professora Fátima, que nos recebeu de uma forma muito acolhedora. E, em conversa com a coordenadora diretora Fátima, bem como também com as coordenadoras pedagógicas do Centro Educacional Reis Magos, que integram essa comunidade de ação pastoral, nós formulamos, criamos, demos corpo a esse projeto, o Receba”, conta Atílio.
Durante o evento, coordenadores dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Educação Física, Enfermagem, Sistemas de Informação, Farmácia, Fisioterapia, Letras, Pedagogia, Medicina, Nutrição e Psicologia da Univás, bem como a equipe comercial da FUVS, apresentaram os diferenciais e o ensino de excelência oferecido pela universidade.
“Esse evento lindo mostra esse ponto de conexão entre a Univás e a CAP. O Receba é um projeto de extensão que vai congregar, realizar também atividades de pesquisa e de ensino no Centro Educacional Reis Magos”, destaca o diretor da Unidade Fátima, Jair Assis.
O Receba visa fortalecer o vínculo entre universidade e escola comunitária, bem como oferecer formações e oficinas educativas aos professores e aos alunos dessa escola e realizar ações de intervenção e trocas de saberes.
“O público-alvo desse projeto, o Receba, são os professores da educação básica do Centro Educacional Reis Magos, os alunos desse centro educacional, todo o corpo técnico administrativo, bem como também a gente pretende acolher e realizar atividades com os pais e responsáveis”, esclarece Atílio, lembrando que as atividades realizadas no âmbito desse projeto se darão na Educação Infantil, Educação Fundamental 1 e 2.
Médico responsável: Dr. Saulo Gonçalves Lamas: CRM 53978 MG – RQE 36342 – RQE 36343

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Vídeo mostra primeiro ataque a delegado após assassinos fazerem 15 minutos de tocaia; ASSISTA


Vídeo mostra primeiro ataque a delegado após assassinos fazerem 15 minutos de tocaia
Imagens de monitoramento flagraram o início da perseguição que culminou na morte do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes, executado em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Os criminosos aguardaram o secretário deixar a Prefeitura de Praia Grande por cerca de 15 minutos na Rua Arnaldo Vitulli e logo depois dispararam em direção ao carro dele (veja acima).
As imagens mostram que a caminhonete usada pelos suspeitos estacionou próximo à Secretaria de Educação (Seduc) por volta das 18h02. Ruy ultrapassa o carro dos suspeitos, já por volta das 18h16, os criminosos realizam dois disparos contra o carro do ex- delegado ainda em movimento e começam a perseguição.
Ele tenta fugir pela Rua Primeiro de Janeiro, mas é perseguido. Assim que ele acessa a Avenida Doutor Roberto de Almeida Vinhas, Ruy colide com um ônibus e o carro dele capota. Em seguida, três criminosos portando fuzis desembarcam de uma caminhonete que estava logo e atiram contra Ruy. O ex-delegado foi morto na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, por volta das 18h de segunda-feira (15), no bairro Nova Mirim.
Vídeo mostra primeiro ataque a delegado após assassinos fazerem 15 minutos de tocaia.
Reprodução
Força-tarefa
A Secretaria de Segurança Pública de SP determinou uma força-tarefa integrada das polícias Civil e Militar, visando a identificação e localização dos criminosos envolvidos no homicídio do ex-delegado-geral Ruy Fontes, que ocorreu em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A perseguição foi registrada por câmeras de monitoramento (veja acima).
Segundo a SSP, equipes do DHPP, Deic, Garra/Dope, Cercos da capital e do Deinter 6 estão em diligências contínuas na região com apoio de batalhões da Polícia Militar, incluindo o Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) de Santos e equipes da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA).
O caso foi registrado junto à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande e será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio de demais departamentos.
Segundo a SSP, dois veículos foram apreendidos na ocorrência e imagens de câmeras de segurança são analisadas. Também foram requisitados exames ao Instituto de Criminalística (IC), que estão em elaboração. O corpo do ex-Delegado foi encaminhado para o IML Central da capital paulista e liberado para familiares.
Polícia investiga o assassinato do ex-delegado geral Ruy Ferraz Fontes
Reprodução/TV Globo
O crime
O assassinato de Ruy Ferraz Pontes, ex-delegado-geral da Polícia Civil, ocorreu momentos após ele cumprir expediente na Prefeitura de Praia Grande, no litoral de São Paulo, onde era Secretário de Administração.
Segundo o boletim de ocorrência, a Guarda Civil Municipal (GCM) encontrou vestígios de disparo de arma de fogo próximo da Secretaria de Educação (Seduc). A pasta fica entre as ruas Primeiro de Janeiro e José Borges Neto.
O crime aconteceu na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, por volta das 18h de segunda-feira (15), no bairro Nova Mirim, perto do Fórum. De acordo com a PM, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte de Ruy no local.
Delegado Ruy Ferraz Fontes é executado a tiros em Praia Grande, SP
Após sair da prefeitura, ele foi atacado. Os criminosos dispararam em direção ao carro do ex-delegado, conforme as imagens das câmeras de monitoramento (veja o início da reportagem).
Outras câmeras flagraram o momento em que o carro de Ruy trafega pela Rua Primeiro de Janeiro. Ele tenta acessar a Avenida Doutor Roberto de Almeida Vinhas, mas colide com um ônibus e o veículo capota. Em seguida, três criminosos portando fuzis desembarcam de uma caminhonete que estava logo e atiram contra Ruy (veja acima).
De acordo com a PM, informações iniciais indicaram que Ruy Ferraz Fontes perdeu o controle do veículo após ser baleado, mas isso ainda será confirmado nas diligências.
A Prefeitura de Praia Grande e a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) lamentaram a morte do delegado.
Novos vídeos mostram tiros e desespero de testemunhas durante execução de ex-delegado
Dois feridos
A Prefeitura de Praia Grande informou que um homem e uma mulher que caminhavam pelo local também foram baleados e atendidos pelas equipes do Samu, encaminhados inicialmente para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude.
De acordo com o município, as vítimas não correm risco de morte e foram transferidas para o Hospital Municipal Irmã Dulce, também na cidade.
Quem era Ruy Ferraz Fontes
Delegado Ruy Ferraz Fontes é executado a tiros no litoral de SP
Prefeitura de Praia Grande e Reprodução
Ruy Fontes foi delegado-geral de São Paulo entre 2019 e 2022 e atuou por mais de 40 anos na Polícia Civil. Teve papel central no combate ao crime organizado e foi pioneiro nas investigações sobre o PCC. Comandou divisões como Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Departamento Estadual de Investigações contra Narcóticos (Denarc), além de dirigir o Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap).
Formado em Direito pela Faculdade de São Bernardo do Campo, com pós-graduação em Direito Civil, Fontes teve passagens por delegacias especializadas como o DHPP, o Denarc e o Deic.
Foi justamente no Deic, no início dos anos 2000, como chefe da 5ª Delegacia de Roubo a Bancos, que ele iniciou investigações sobre o PCC, sendo responsável por prender lideranças da facção e mapear sua estrutura criminosa.
Sua atuação foi decisiva durante os ataques de maio de 2006, quando o PCC promoveu uma série de ações violentas contra forças de segurança em São Paulo.
Entre 2019 e 2022, comandou a Delegacia Geral de Polícia do Estado de São Paulo. Nesse período, liderou a transferência de chefes do PCC de presídios paulistas para unidades federais em outros estados, medida considerada estratégica para enfraquecer o poder da facção dentro das cadeias.
Ruy Fontes participou de cursos no Brasil, na França e no Canadá, e também foi professor de Criminologia e Direito Processual Penal.
Ele estava aposentado da Polícia Civil. Em janeiro de 2023, assumiu a Secretaria de Administração de Praia Grande, cargo que ocupava até agora, quando foi assassinado.
VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos
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Suspeito de estupro de vulnerável é preso com drogas após mãe de adolescente denunciar desaparecimento da filha


Drogas e cartões apreendidos na casa do suspeito
Divulgação/PCTO
Um homem de 20 anos foi preso por estupro de vulnerável, tráfico de drogas e posse irregular de munição, em Pedro Afonso. A prisão aconteceu após a mãe de uma adolescente de 13 anos denunciar que a filha estaria morando com o suspeito.
Segundo a Polícia Civil, o homem já era investigado há cerca de seis meses por suspeita de tráfico de drogas. O nome dele não foi divulgado e o g1 não conseguiu contato com a defesa.
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A mãe da adolescente procurou a delegacia para denunciar o desaparecimento da filha na segunda-feira (15), informando que ela provavelmente estaria morando com o suspeito. “A genitora era contra o relacionamento e esta foi a segunda vez que ela foi à delegacia informar que a filha não retornara à escola para ir residir com o traficante”, contou o delegado Nivaldo Antunes Siqueira.
Com base nas informações, uma equipe foi até o endereço e vistoriaram a área externa da casa. Foram encontrados vestígios de que o local estava sendo utilizado como ponto de venda de drogas. Ao bater em uma das janelas a adolescente gritou. Os policiais entraram na casa e a encontraram seminua com o agressor.
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Conforme a polícia, foram encontrados centenas de envelopes ziplock para dosagem e venda de drogas, pequenas porções de crack, maconha, e inúmeros sacos com vestígios de cocaína decorrente de uso, além de seis cartões de banco no nome do investigado e duas munições intactas de calibre 22.
Uma equipe do Conselho Tutelar foi acionada para acompanhar o caso e tanto o autor quanto a vítima forma levados para a sede da 8ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Pedro Afonso. O homem foi autuado em flagrante e a adolescente foi entregue aos pais.
Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, o suspeito foi levado para a Unidade Penal Regional de Guaraí, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
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Motta inclui PEC da Blindagem na pauta, e Câmara pode votar proposta nesta terça


Sede do Congresso Nacional, em Brasília
Roque de Sá/Agência Senado
A Câmara dos Deputados pode votar nesta terça-feira (16) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia a blindagem a parlamentares na Justiça.
A proposta foi incluída na agenda de votações da Casa depois de o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) reunir lideranças partidárias nesta manhã.
Conhecida como PEC da Blindagem, a proposta foi ressuscitada por Motta em agosto, dias após o motim da oposição que travou o funcionamento da Câmara. O texto é defendido por parlamentares de diferentes espectros na Casa, em especial os do Centrão.
Nesta terça, o presidente da Câmara trocou o relator da proposta e escolheu o deputado Claudio Cajado (PP-BA) para a função. Cajado se reuniu com lideranças da Casa nesta manhã e discutiu pontos da proposta. Ele é próximo ao ex-presidente da Casa Arthur Lira (PP-AL), que é visto como um dos articuladores da PEC da Blindagem.
Lideranças partidárias da Câmara defendem que o texto retome uma regra, extinta em 2001, que exige autorização prévia do Congresso para a abertura de processos criminais contra deputados e senadores.
A regra vigorou entre 1988 e 2001 e, no período, o Congresso Nacional protegeu os seus parlamentares em mais de 250 pedidos de abertura de processo apresentados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao longo desses anos, apenas uma ação foi autorizada contra um parlamentar no exercício do mandato.
Um texto discutido pelos deputados na manhã desta terça define que a Casa do parlamentar — Câmara ou Senado — terá até 90 dias para aprovar ou rejeitar a abertura da ação. Se não houver decisão neste prazo, a autorização será concedida de forma automática.
A minuta prevê que a votação sobre a abertura do processo será secreta. Também amplia o foro privilegiado para que presidentes nacionais de partidos políticos sejam julgados apenas no Supremo.
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Câmara rejeita projeto que alteraria pagamento do vale alimentação de servidores de Presidente Prudente


Servidores municipais manifestaram contra a proposta que alteraria o vale alimentação da categoria
Vinícius Pacheco/TV Tem
O projeto de lei que propunha mudanças no pagamento do vale alimentação dos servidores municipais de Presidente Prudente (SP) foi votado em regime de urgência durante a sessão ordinária da Câmara Municipal, nesta segunda-feira (15). A proposta foi rejeitada por unanimidade pelos vereadores.
Durante a sessão ordinária, os vereadores da Câmara Municipal de Presidente Prudente também apreciaram e aprovaram outros 12 Projetos de Lei na Ordem do Dia.
Desde que tomaram conhecimento do projeto, servidores municipais passaram a acompanhar as sessões da Câmara em protesto contra a medida — e nesta segunda-feira não foi diferente. Com cartazes, eles pediram que os parlamentares votassem contra a proposta, de autoria do prefeito Milton Carlos de Mello “Tupã”.
O projeto previa que servidores em licença, afastados ou com faltas injustificadas deixariam de receber o valor integral do vale alimentação. Segundo a justificativa apresentada no texto, o auxílio tem como finalidade cobrir despesas com alimentação durante a jornada de trabalho, o que não se aplicaria em casos de ausência do servidor.
Apesar dos protestos, o projeto acabou sendo rejeitado por unanimidade.
Vereadores rejeitaram a proposta que alteraria o vale alimentação da categoria
Vinícius Pacheco/TV Tem
Em nota, a Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos, esclareceu que “o auxílio-alimentação não tem caráter de complementação salarial, mas sim de ressarcimento ao servidor das despesas com alimentação nos dias em que ele trabalha fora de casa. Assim como ocorre no Estado e em empresas privadas, o benefício não deve ser pago em períodos de afastamento médico”.
“Segundo a administração, um levantamento recente sobre ausências de servidores ao trabalho chamou a atenção pelo impacto no funcionamento dos serviços públicos. Além disso, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) recomendou ajustes na forma de concessão do benefício, uma vez que o modelo atual pode gerar distorções e comprometer o equilíbrio das contas municipais”, acrescentou.
A Prefeitura informou, ainda, que eventuais mudanças legislativas sobre o tema só poderão ser discutidas no próximo ano e que, até lá, novos estudos serão realizados, “inclusive com a possibilidade de judicialização da questão, haja vista o alto número de afastamentos registrados”.
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Sessão ordinária
Além do projeto incluído na pauta em regime de urgência, outros 12 foram apreciados e aprovados. Entre eles, destaca-se o Projeto de Lei n° 247/19, 01/09/2025, de autoria do vereador Edgar Caldeira, que dispõe sobre as diretrizes para o atendimento psicológico permanente na rede municipal de ensino e dá outras providências.A proposta foi aprovada em primeira e segunda discussões.
No expediente com votação, foram deliberados: 24 requerimentos de providências e informações; 55 requerimentos de congratulações; 3 requerimentos de moção de aplausos; e 3 cartões de prata.
Já no expediente em votação, com a leitura de ofícios, devem ser encaminhadas 58 Indicações de melhorias para os bairros do município.
Servidores municipais manifestaram contra a proposta que alteraria o vale alimentação da categoria
Vinícius Pacheco/TV Tem
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Professor executado a tiros em SC: polícia diz trabalhar com ‘diferentes hipóteses’ sobre crime


Professor de SC é executado a tiros em frente de padaria de SC; VÍDEO
A Polícia Civil trabalha com diferentes hipóteses na investigação sobre a morte do professor Lucas Antonio de Lacerda, executado a tiros na tarde de segunda-feira (15) em São José, na Grande Florianópolis. Até a manhã desta terça-feira (16), ninguém havia sido preso.
Professor de língua portuguesa em um cursinho preparatório, ele estava dentro de um carro que ficou marcado por disparos de arma. Lucas era réu em um processo criminal por homicídio culposo por conta de um acidente de trânsito em 2024 (leia sobre o processo abaixo).
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“A investigação ainda está em fase inicial, então, ainda trabalhamos com todas as hipóteses”, disse o delegado Diego Parma. “Em princípio, não há indícios que aponte para isso [relação com o processo criminal], mas como eu disse, nenhuma hipótese está descartada”, completou.
Lucas era licenciado em letras pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e mestre em linguística na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em nota, o Gaia Curso e Colégio lamentou a morte do profissional.
“Amigo leal. Profissional sério. Pai amoroso. Atento aos alunos e às famílias. Deixa em nós uma saudade imensa. Nos solidarizamos com a família, amigos e alunos neste momento de profunda dor”, escreveu.
Professor foi morto a tiros dentro de carro em frente a padaria
Professor morto a tiros em São José
Reprodução/Redes Sociais
Vítima era réu
Segundo o Ministério Publico de Santa Catarina (MPSC), Lucas era réu em um processo criminal por homicídio culposo no trânsito. A ação tramitava na Vara Criminal do Foro do Continente, na comarca da capital.
O processo foi aberto em 15 de julho deste ano, após um acidente ocorrido há cerca de um ano em Florianópolis, que resultou na morte de um motociclista. A denúncia foi aceita pelo juiz Renato Guilherme Gomes da Cunha em 18 de julho.
Lucas apresentou defesa por meio de advogado, alegando que a denúncia era inepta, que não havia provas da autoria e que a decisão que recebeu a denúncia não tinha fundamentação.
No entanto, os pedidos foram negados e o processo seguiu normalmente, com audiência de instrução e julgamento marcada para 24 de junho de 2026.
A vítima foi identificada como Lucas Antonio de Lacerda.
PMSC/Redes sociais
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Orquestra Sinfônica Brasileira se apresenta em Volta Redonda


Orquestra Sinfônica Brasileira
Divulgação
A Orquestra Sinfônica Brasileira vai se apresentar neste sábado (20) em Volta Redonda (RJ). O concerto será no Teatro Maestro Franklin de Carvalho Junior.
O espaço fica localizado na Rua 154, no bairro Laranjal, às 19h. A entrada é gratuita e aberta ao público.
A apresentação vai contar com a participação Quarteto de Cordas da Orquestra e dos alunos do projeto Cidade da Música, sob a regência da maestrina Sarah Higino.
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O concerto faz parte da programação do Projeto “Conexões Musicais”. A iniciativa começa nesta terça-feira (16) e é voltada para os alunos do Cidade da Música.
Segundo a organização, o Quarteto de Cordas da OSB vai ministrar aulas presenciais para os estudantes até quinta-feira (18). O grupo já tinha visitado o projeto em março e dava aulas remotas para os discentes. O foco das aulas é aprimorar a técnica instrumental dos jovens músicos.
Os músicos da Orquestra Sinfônica Brasileira vão fazer dois concertos didáticos, apresentações musicais comentadas com a intenção de explicar sobre os instrumentos e uma aula de música orquestral para alunos de escolas públicas da cidade.
Confira a programação
Terça a quinta-feira (16, 17 e 18)
Aulas presenciais com os músicos do Quarteto de Cordas para os alunos do Cidade da Música – Na sede do projeto, localizada na avenida Graham Bell, Vila Mury, de 14h às 17h. Na quarta e quinta-feira, as aulas acontecem em dois horários, de 9h ao 12 e de 14h às 17h.
Sexta-feira (19)
Concerto didático com a Orquestra de Cordas – No Teatro Maestro Franklin de Carvalho Junior, de 10h às 15h.
Sábado (20)
Apresentação gratuita dos músicos da OSB com a Orquestra de Cordas de Volta Redonda – Teatro Maestro Franklin de Carvalho Junior, às 19h. Entrada aberta ao público.
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Diretor do FBI diz que ‘não há informações confiáveis’ de que Epstein traficava mulheres


O diretor do FBI, Kash Patel, disse que ‘não há informações confiáveis’ de que Epstein traficava mulheres nesta terça-feira (16).
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Caso Epstein gera tensão no governo Trump
Partido Democrata divulga suposta carta de Trump a Epstein com desenho de mulher nua
Reprodução
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a negar que enviou uma carta com o desenho de uma mulher nua ao bilionário Jeffrey Epstein. Em entrevista nesta terça-feira (9), o republicano disse que a assinatura que aparece no documento não é dele.
A suposta carta faz parte de um álbum comemorativo produzido por Ghislaine Maxwell, parceira de Epstein, para celebrar os 50 anos dele. O documento teria sido enviado em 2003, anos antes de o bilionário ser preso por abuso sexual de menores.
Na segunda-feira (8), o Congresso dos EUA recebeu uma cópia do álbum, que foi entregue por advogados do espólio de Jeffrey Epstein. O arquivo mostra a assinatura de Trump no rodapé da mensagem.
Ao ser questionado sobre o assunto por jornalistas, Trump disse que o texto que aparece na carta é incompatível com a linguagem que ele usa.
“Não é a minha assinatura e não é como eu falo. Qualquer pessoa que me acompanha há muito tempo sabe que essa não é a minha linguagem. Isso é um absurdo e, francamente, vocês estão perdendo tempo”, respondeu.
O conteúdo da correspondência havia sido revelado pela primeira vez em julho pelo jornal The Wall Street Journal, que reproduziu apenas o texto, sem mostrar o documento original. Na ocasião, Trump negou a autoria, entrou com um processo contra o jornal e pediu uma indenização de US$ 10 bilhões.
Na segunda-feira, logo após a divulgação da página com a suposta carta, o vice-chefe de gabinete da Casa Branca, Taylor Budowich, questionou a autenticidade do documento e disse que a assinatura apresentada é diferente da usada por Trump.
Já a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, classificou a carta como falsa e afirmou que “está muito claro que o presidente Trump não desenhou essa imagem e nem a assinou”.
Apesar das dúvidas levantadas pela Casa Branca, veículos da imprensa americana resgataram documentos da década de 1990 em que a assinatura de Trump aparece semelhante à que consta na suposta carta.
Leia, a seguir, a tradução da suposta carta:
Narrador: Deve haver mais na vida do que ter tudo.
Donald: Sim, existe, mas não vou te dizer o que é.
Jeffrey: Nem eu, já que também sei o que é.
Donald: Temos certas coisas em comum, Jeffrey.
Jeffrey: É verdade, pensando bem.
Donald: Enigmas nunca envelhecem, você já notou?
Jeffrey: Na verdade, isso ficou claro para mim da última vez que te vi.
Donald: Um amigo é uma coisa maravilhosa. Feliz aniversário — e que cada dia seja mais um maravilhoso segredo.
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Suposta carta de Trump enviada a Jeffrey Epstein em 2003
Partido Democrata
Epstein x Trump
Jeffrey Epstein: quem foi, quais crimes cometeu e qual a associação com Trump
Jeffrey Epstein tinha conexões com milionários, artistas e políticos influentes. Entre 2002 e 2005, ele foi acusado de aliciar dezenas de meninas menores de idade para encontros sexuais em suas mansões.
Em 2008, Epstein chegou a firmar um acordo com a Justiça para se declarar culpado. Em 2019, o caso voltou à tona, quando autoridades federais consideraram o acordo inválido e determinaram a prisão do bilionário por tráfico sexual.
O bilionário morreu na cadeia poucos dias após ser preso. Segundo as autoridades, ele tirou a própria vida.
Durante a campanha eleitoral de 2024, o então candidato Trump prometeu divulgar uma lista com os nomes de pessoas supostamente envolvidas no esquema de exploração sexual liderado por Epstein. Em fevereiro deste ano, alguns documentos chegaram a ser publicados pelo governo.
Em um desses arquivos, o nome de Trump aparece ao lado de outras pessoas em registros de voos ligados ao bilionário. É de conhecimento público que os dois foram próximos nos anos 1990. Trump, no entanto, não é investigado nesse caso.
Ainda em fevereiro, a procuradora-geral Pam Bondi chegou a insinuar que havia uma lista de clientes de Epstein sobre a mesa dela para ser revisada. Esse documento, no entanto, nunca foi divulgado.
Mais recentemente, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou que não existe nenhuma lista de clientes nos documentos relacionados à investigação. O próprio presidente Trump passou a afirmar que a tal documento é uma farsa.
A mudança de versão irritou a base de apoiadores do republicano. Muitos desses eleitores compartilham teorias da conspiração sobre o caso Epstein e exigem a divulgação completa das informações sobre a rede de exploração sexual.
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