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Carol Castro revela que já teve perda de memória, assim como a Clarice de ‘Garota do momento’: ‘Pós-traumática’

   
 

A atriz, que vem acompanhando as cenas finais de sua personagem na novela das seis, brinca ao falar dos esquecimentos: ‘Costumo dizer que eu tenho um quê de Dory às vezes’ Durante boa parte dos capítulos de “Garota do momento”, novela que chega ao fim nessa sexta-feira (27), na TV Globo, Clarice (Carol Castro) foi ludibriada e manipulada pelo então marido, Juliano (Fábio Assunção), e pela sogra, Maristela (Lilia Cabral), após ter sido atropelada por um bonde e perder a memória. Curiosamente, aconteceu o mesmo com sua intérprete, num acidente de trânsito em passado remoto. Carol Castro explica:

 

— Quando eu tinha 16 anos, sofri um acidente de bicicleta e tive perda de memória pós-traumática. Esqueci até onde eu morava. A sorte é que eu estava com um “tijolão” (celular antigo) na pochete com um endereço escrito “casa”. Eu tinha me mudado recentemente para aquele lugar — lembra ela, contando que guarda marcas físicas do episódio: — Tenho uma cicatriz no ombro e outra na cabeça, do lado esquerdo. Quem vê acha que não foi nada de mais.
Clarice (Carol Castro) em ‘Garota do momento’
Reprodução/TV Globo
Vinte e cinco anos depois, a atriz garante que tem uma boa memória, “mas ela é bem seletiva”:
— Costumo dizer que eu tenho um quê de Dory (a personagem esquecida de “Procurando Nemo”) às vezes, sabe? Não só por ser pisciana, meio desligada para algumas coisas e muito ligada para outras. Mas eu sou capaz de me lembrar de coisas do meu início de vida, que envolvem cheiros e falas.
A lembrança mais antiga que Carol conserva é de quando ela tinha, pasmem, apenas 2 aninhos!
— Eu me lembro de mim segurando uma naninha (objeto de apego emocional), consigo sentir até o cheiro dela agora. E tenho outras memórias fortes… Por exemplo, de quando o cachorro da minha avó mordeu o meu nariz. Era uma cadela chamada Boneca, eu tinha uns 4 anos. Ela furou o meu nariz com os caninos. Eu tinha tudo para ter trauma de cachorro, de bicho, mas não. Tenho flashes da cadela avançando em mim, do sangue caindo na pia, do meu pai falando, desesperado… Há muitas situações de vida que marcam e ficam. Também já tive memórias traumáticas, que ficaram guardadas numa gaveta durante muitos anos e eu só fui retomar depois.
Aos 41 anos, a carioca conta que procura manter o cérebro o mais ativo possível.
— Atriz precisa decorar muito texto, né? Eu não sou daquelas que fica esperando a hora de gravar parada. Estou sempre lendo ou escrevendo alguma coisa. Também gosto de exercitar a mente com jogos de palavras-cruzadas. Eu chamo de “malhação do cérebro” — detalha Carol.
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