A população do Paraná não suporta mais os ataques das gestões neoliberais. Depois de 16 anos de governos Beto Richa/Cida Borghetti e Ratinho Junior, cabe ao Partido das Trabalhadoras e dos Trabalhadores liderar uma articulação no campo progressista que o Paraná necessita.
É para rever esse Partido protagonista no Paraná, ativo, como uma ferramenta de transformação social, que o professor de educação física e pedagogo da rede estadual, ex-presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão, se colocou como candidato à disputa da presidência do PT estadual.
Nas últimas eleições, o isolamento eleitoral do PT ficou acentuado. Muito disso se dá pela falta de estratégia do Partido, que tem se fechado na burocracia dos mandatos e deixado de se planejar. Deixado de fazer política fora dos parlamentos e de cumprir tarefas importantes como a formação política, por exemplo.
A defesa do Professor Hermes é a do fortalecimento da democracia interna do Partido e do estímulo à participação das bases. Para isso, propõe a realização de plenárias regionais permanentes, momentos para que a direção esteja mais próxima da militância.
Para que o PT do Paraná retome o protagonismo e a expressividade que já teve nos legislativos e executivos do Estado é preciso uma repactuação. Potencializar a relação dos setoriais com os movimentos sociais e alinhar o programa do Partido com a atuação das bancadas municipais, estadual e federal.
Único entre os quatro candidatos que não possui cargo político, Professor Hermes tem a disposição e a disponibilidade necessárias para fazer com que PT esteja mais presente na vida do povo do Paraná.
A candidatura do Hermes traz a esperança crítica para o debate: aquela que nos permite organizar alternativas a partir das potencialidades de nossa ação, faz memória dos momentos de luta e é capaz de nos fazer sonhar de olhos abertos.
*Assessoria de comunicação / Hermes Leão
**Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente representa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.
Quatro candidatos disputam presidência do PT Paraná
O Partido dos Trabalhadores realiza no próximo dia 6 de julho o Processo de Eleição Direta (PED) que vai escolher as lideranças partidárias nacional, estaduais e municipais. No Paraná, dois deputados federais, um deputado estadual e o ex-presidente da APP Sindicato disputam a presidência do diretório.
O Brasil de Fato Paraná abriu espaço para que Tadeu Veneri, Zeca Dirceu, Arilson Chiorato e Professor Hermes Leão expusessem suas candidaturas e seus pensamentos a respeito do partido, do Paraná e do Brasil.
Os artigos estão disponíveis em nosso site e a ordem de visibilidade em nossas redes sociais foi definida em sorteio com a presença das assessorias.
Além de eleger o presidente estadual, os filiados e filiadas ao PT também votam em uma chapa estadual, presidente e chapa nacional, presidente e chapa municipal. No caso de Curitiba, ainda se vota em presidente e chapa de zonal.
Confira os perfis dos candidatos
Zeca Dirceu, 44 anos, está em seu quarto mandato de deputado federal pelo PT e é líder da bancada do PT na Câmara. Foi prefeito de Cruzeiro do Oeste por dois mandatos (2004-2008). Em 2021 foi eleito pelo prêmio Congresso em Foco como o melhor deputado do estado e o maior defensor da educação.
Ex-presidente da APP Sindicato, Hermes Leão é professor de Educação Física e Pedagogo. Ele presidiu a entidade no ‘29 de abril de 2015’ e liderou diversas mobilizações da educação no Paraná. É a favor do serviço público de qualidade e combate às terceirizações e privatizações.
Tadeu Veneri é deputado federal pelo PT do Paraná. Está no primeiro mandato na Câmara dos Deputados Já foi vereador em Curitiba e deputado estadual por quatro legislaturas. Foi candidato a prefeito de Curitiba pelo PT em 2016. Veneri ingressou no PT em 1987.
Arilson Chiorato é o atual líder da Oposição na Assembleia Legislativa e presidente estadual do PT-PR. Em seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa, o deputado Arilson coordenou a Frente Parlamentar sobre o Pedágio. É um crítico incisivo dos projetos de privatização de empresas públicas, como Copel, Sanepar, Compagás e Celepar.
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