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Organizações cobram da governadora Raquel Lyra instalação de Conselho de Economia Solidária em Pernambuco

Na manhã desta quarta-feira (18), organizações da sociedade civil e trabalhadores que atuam com economia popular e solidária protestaram, no bairro da Boa Vista, centro do Recife, cobrando do Governo de Pernambuco a instalação do Conselho Estadual de Economia Popular e Solidária. Eles acusam a gestão de não cumprir as leis estaduais 13.704/2008 e 17.414/2021, que cria e regulamenta o conselho. O protesto aconteceu na sede da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo.

 

A manifestação foi organizada pelo Fórum de Economia Solidária da Região Metropolitana do Recife e pelo Fórum Estadual de Economia Solidária (Fespe). As entidades consideram que a não instalação do conselho fere o direito de participação popular e prejudica as possibilidades de diálogo entre sociedade civil e gestão pública, prejudicando o avanço das pautas relativas à área. “Produzimos em diversos setores e somos a maior parte da população de Pernambuco”, diz nota divulgada pelo fórum, pedindo “respostas dignas aos fazedores da economia solidária”.

O Brasil de Fato entrou em contato com a Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco e até o momento não fomos respondidos. A secretaria é encabeçada por Emmanuel Fernandes de Freitas Góis, popular “Manuca de Zé do Povo (PSD)”, que foi prefeito de Custódia de 2017 a 2024.

A economia popular e solidária (EPS) é um modelo econômico alternativo à lógica capitalista de patrão-empregado. Na economia solidária são propostos modelos coletivos e democráticos de gestão, partindo da cooperação e autogestão e valorizando a sustentabilidade e a solidariedade. A ideia é montar estruturas de trabalho em que não haja exploração da mão de obra.

São exemplos de modelos de economia popular e solidária as hortas comunitárias, as cooperativas de agricultura familiar e de feiras agroecológicas, coletivos de artesãos, cooperativas de reciclagem e reaproveitamento ecológico e empresas assumidas pelos trabalhadores são alguns exemplos.

Hortas comunitárias, cooperativas de agricultores, coletivos de artesãos são alguns exemplos de grupos de economia popular e solidária. Foto: FES / reprodução | FES / reprodução
 

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