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Mais de 60% dos trabalhadores que contrataram o novo consignado privado ganham até 4 salários mínimos

 

Grupo tomou R$ 7 bilhões em empréstimos nos últimos meses, quase metade do total liberado pelo programa que já chegou a R$ 15,9 bilhões. Seis em cada dez trabalhadores (62,61%) que contrataram novo crédito consignado privado ganham até quatro salários mínimos (R$ 6.072). Esse grupo tomou emprestado cerca de R$ 7 bilhões entre os dias 21 de março e 9 de junho, de um total de R$ 14,6 bilhões tomados, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Os trabalhadores com renda entre 4 e 8 salários mínimos contrataram R$ 3 bilhões (18,82% do total). Já os que ganham acima dessa faixa salarial ficaram com R$ 4,4 bilhões (18,57%).
O levantamento também mostrou que as instituições financeiras têm priorizado quem tem maior tempo de carteira assinada. Entre os trabalhadores que ganham até 2 salários mínimos, o tempo médio de empresa é de quase 10 anos (119 meses). Para quem recebe entre 2 e 4 salários, a média sobe para cerca de 13 anos (155 meses). Já entre os que ganham mais de 8 salários mínimos, o vínculo médio chega a 16 anos (192 meses).
O valor contratado também varia conforme a renda. Quem ganha até 2 salários mínimos contratou, em média, R$ 3.391. Já os trabalhadores com salários acima de 8 mínimos pegaram empréstimos de R$ 9.079, em média.
Juros em queda?
Segundo o MTE, taxa média de juros cobrada nesse tipo de crédito está em 3,47% ao mês e segue em queda.
O governo pretende baixar ainda mais esse patamar e tem cobrado das instituições o fim de cobranças consideradas abusivas.
— Não vamos permitir juros incompatíveis com um programa que tem garantias como até 10% do FGTS ou a multa rescisória” — reforçou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
Estados com mais contratações
Na liderança, São Paulo puxou a fila das contratações, com R$ 4,5 bilhões em empréstimos. Logo atrás, empatados, vêm Rio de Janeiro e Minas Gerais, com R$ 1,3 bilhão cada. Já Paraná e Rio Grande do Sul também bateram a marca do bilhão. Confira a lista completa abaixo:
São Paulo (R$ 4,5 bilhões)
Rio de Janeiro (R$ 1,3 bilhão)
Minas Gerais (R$ 1,3 bilhão)
Paraná (R$ 1 bilhão)
Rio Grande do Sul (R$ 1 bilhão)
Bahia (R$ 710 milhões)
Santa Catarina (R$ 699 milhões)
Goiás (R$ 557 milhões)
Pará (R$ 551 milhões)
Ceará (R$ 473 milhões)
Até a última segunda-feira (dia 16), o volume total de crédito já chegava a R$ 15,9 bilhões, beneficiando mais de 2,6 milhões de pessoas em todo o país.
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