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Mulher com morte cerebral é ‘forçada’ a dar à luz nos EUA

 

Adriana Smith foi mantida viva por meio de aparelhos por três meses, contra a vontade da família, por conta de leis antiaborto Uma mulher que teve morte cerebral foi ‘forçada’ a realizar um parto por conta de leis antiaborto no estado da Geórgia (EUA). Nesta terça-feira (17/6), quatro dias após o nascimento do bebê, ela será declarada oficialmente morta.
Adriana Smith, uma enfermeira de 30 anos, foi declarada com morte cerebral em fevereiro, devido a coágulos de sangue no cérebro. Grávida de cerca de seis meses na época, ela foi mantida viva por três meses com suporte de aparelhos para permitir o desenvolvimento do filho.
Ela foi submetida a uma cesariana de emergência na última sexta-feira (13/6), e o bebê, chamado Chance, nasceu prematuro, pesando cerca de 830 gramas. Ele permanece internado na UTI neonatal.
Segundo a mãe de Adriana, April Newkirk, a filha será retirada dos aparelhos na terça. Neste fim de semana, Adriana comemoraria seu aniversário de 31 anos. Ela também é mãe de outro menino, de 7 anos.
“É difícil de processar. Eu sou mãe dela. Não deveria estar enterrando minha filha. Minha filha é quem deveria me enterrar”, declarou April.
Segundo ela, o neto pode ser cego, não conseguir andar ou até mesmo enfrentar dificuldades para sobreviver, devido às complicações de saúde da filha.
A lei antiaborto da Geórgia, conhecida como LIFE Act, proíbe aborto assim que um batimento cardíaco fetal é detectado, mas não aborda diretamente casos de morte cerebral. Durante a gravidez, enquanto estava em suporte de vida, a família se manifestou publicamente contra a decisão.
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