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G7 trata ataques de Israel como ‘direito de defesa’; Irã pede responsabilização do ‘agressor’

Os líderes do G7 saíram em apoio à Israel no conflito com o Irã, iniciado na última sexta-feira (13). No documento assinado por Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Japão, Alemanha, França e Itália, os países afirmam que o país de Benjamin Netanyahu tem o direito de se defender e trata o Irã como a “principal fonte de instabilidade e terror na região”.

 

“Reiteramos nosso apoio à segurança de Israel. (…) Também afirmamos a importância da proteção dos civis”, dizem na carta. Temos sido consistentemente claros ao afirmar que o Irã nunca poderá ter uma arma nuclear.” 

Os países também pedem que a solução da “crise iraniana” leve a um cessar-fogo em Gaza. A guerra de Israel no território palestino se iniciou em outubro de 2023, após um ataque do grupo político-militar Hamas em território israelense, deixando 1,2 mil mortos e cerca de 250 sequestrados. 

Desde então, além dos mais de 55 mil palestinos foram mortos, sendo a maioria mulheres, crianças e adolescentes, Israel deixou um rastro de fome ao impor um bloqueio de alimentos, medicamentos e água. No Irã, até o momento, foram contabilizados pelo menos 220 mortos – entre eles, cientistas nucleares e comandantes militares – e mais de mil feridos. Nesse conflito, ao menos 17 morreram em Israel.

“Permaneceremos atentos às implicações para os mercados internacionais de energia e estaremos prontos para coordenar, inclusive com parceiros que pensam da mesma forma, para salvaguardar a estabilidade do mercado”, concluem os países do G7.

Anteriormente, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baqaei, afirmou que os ataques de Israel contradizem as normas internacionais e cobrou uma postura dos países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU).

Baqaei convocou os países a tomarem medidas concretas caso “realmente acreditem nos princípios estabelecidos na Carta das Nações Unidas, no Estado de Direito e na segurança coletiva”. O porta-voz afirmou ainda que o Irã seguirá se defendendo contra “a agressão do mais maligno dos regimes de ocupação”.

Ele citou a Resolução 533 do Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), cujo entendimento é de que qualquer ameaça às instalações nucleares pacíficas de um país constitui uma ameaça à paz e à segurança internacionais. 

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