
Cidades da Europa, Ásia e América aparecem na lista Uma influenciadora de viagens utilizou suas redes sociais para listar os cinco locais mais perigosos que já visitou. Em seu perfil no TikTok Andrea Elliot compartilhou em março do ano passado um vídeo viral em que comenta desde casos de assalto a assédio em destinos turísticos conhecidos pelo mundo. Com a proximidade da temporada de viagens de verão no hemisfério norte, a discussão ressurgiu na web.
Também conhecida como Andrea BoldBody, ela se apresenta como uma “solo traveler” (“viajante solo”) na internet. A expressão é utilizada por pessoas que costumam viajar sozinhas, sem companhia de amigos, parceiros ou familiares. Em suas redes, Elliot divulga dicas de viagens, registros dos locais que visitou e recomendações para outros viajantes, principalmente mulheres — segundo a British Airways, em 2018, mais de 50% das mulheres viajaram sozinhas e 75% delas planejavam uma viagem futura nos próximos anos.
5º lugar: Manila (Filipinas)
O primeiro destino que Elliot recomenda às mulheres evitarem é a cidade de Manila, capital das Filipinas, no Sudeste da Ásia. “Definitivamente não era seguro”, afirma a influenciadora sobre o local onde estava. “Meu hotel nem me deixou ir ao caixa eletrônico lá fora”, continua.
No vídeo, a viajante comenta recomendações que a fizeram durante sua estadia na capital asiática. “Eles me disseram para vestir mais roupas, para não usar regata, porque havia muitos homens lá fora, e que não era seguro para mim andar sozinha”.
4º lugar: Paris (França)
Em segundo lugar, Elliot diz aos seus seguidores que quase foi assaltada duas vezes enquanto aguardava o metrô em Paris. “Literalmente, quase fui assaltada duas vezes enquanto estava no metrô”, explicou. “E, veja bem, há policiais andando por aí com armas, mas mesmo assim quase fui assaltada”.
Paris, na França, é o segundo local mais perigoso para mulheres visitarem sozinhas segundo influenciadora
Dimitar Dilkoff / AFP
Elliot ainda compartilha que foi alertada sobre batedores de carteira e aconselhada a não sair sozinha à noite pela cidade. Apesar dos perigos, a capital da França recebeu 15,5 milhões de turistas em 2023, conforme a lista com os dez destinos mais escolhidos pelos viajantes da Euromonitor Internacional, empresa de estudos e análises de mercado.
3º lugar: Cartagena (Colômbia)
A cidade portuária de Cartagena, na Colômbia, surge em terceiro lugar na lista de Elliot. “No geral, realmente adorei Cartagena, mesmo que os homens fossem bem agressivos”.
A influenciadora explica que a falta de segurança é um dos motivos para Cartagena estar na lista logo após Paris. “Quando cheguei lá, antes de entrar na cidade murada, estava gravando um vídeo do meu táxi e coloquei meus braços ligeiramente para fora da janela”, lembra ela, acrescentando que policiais então pararam ao seu lado e a disseram para colocar o braço de volta no interior do veículo.
“Não era seguro deixar meu celular daquele jeito e eu deveria ter muito cuidado com meu celular e meus pertences”, explica.
2º lugar: Caye Caulker (Belize)
“Infelizmente, os homens são muito, muito agressivos”, resume Elliot sobre a ilha em Belize, na América Central, que ocupa a quarta posição em sua lista de locais que não visitaria novamente.
Belize, na América Central tem atrações que vão de ruínas maias e cavernas cercadas por florestas tropicais a ilhas e atóis
Eduardo Maia / O Globo
Quando na cidade, ela revela que precisou usar spray de pimenta em um homem. “Tive que usar spray de pimenta em um homem que estava literalmente me tocando, me tocando fisicamente, só para me fazer entrar no restaurante dele”, conta próximo ao fim do vídeo.
1º lugar: San Salvador (El Salvador)
O último destino apresentado por Elliot como um dos cinco locais mais perigosos que já visitou é San Salvador. Com 72,25 km² e cerca de 525 mil habitantes, o local é a capital e maior cidade de El Salvador, também na América Central.
Ela relata que quase foi sequestrada por dois homens enquanto viajava sozinha pela cidade. “Eles pararam ao meu lado, me agarraram pelos braços e me puxaram para dentro do caminhão”, lembra.
“Por sorte, havia restaurantes por perto, as pessoas me ouviram gritando, saíram e disseram: ‘Déjala! Déjala!’ Deixem ela em paz. Não toquem nela”, complementa Elliot no vídeo. Segundo ela, os homens, que estavam em um caminhão plataforma, voltaram para o veículo e foram embora com pressa após ouvirem os gritos.
* Estagiária sob supervisão de Fernando Moreira