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Tragédia na Índia: lugar onde sobrevivente estava sentado não é o ‘mais seguro’ em aeronaves, dizem especialistas

 

Vishwash Kumar Ramesh estava sentado na poltrona 11a, ao lado de saída de emergência O parecer de espacialistas em avião torna ainda mais fantástico o caso de Vishwash Kumar Ramesh, o único sobrevivente na queda de um Boeing 787 Dreamliner da Air India em área residencial de Ahmedabad (Índia) na quinta-feira (12/6), matando as outras 241 pessoas a bordo: a poltrona 11A, onde Vishwash estava sentado, não pode ser considerado um dos assentos “mais seguros” em aeronaves, ao contrário do que muitas pessoas estão pensando em postagens em redes sociais. Pelo menos outras 24 pessoas morreram no solo.
O britânico de origem indiana, de 40 anos, foi encontrado mancando pelas ruas de Ahmedabad, cercado pelos cadáveres dos seus companheiros de viagem, incluindo um irmão, e pelos destroços do avião que tinha como destino Londres (Inglaterra).
Mas o “milagre” da sua sobrevivência desafia estudos e alegações de especialistas de que os assentos do meio, próximos à parte traseira de uma aeronave, não são apenas os lugares mais seguros, mas também oferecem as melhores chances em caso de queda.
Dados da Administração Federal de Aviação (FAA) analisados ​​pela revista “Time” em 2015 mostraram que o terço traseiro de um avião tem a menor taxa de mortalidade — mas a sobrevivência varia de acordo com a natureza do acidente e o local onde a aeronave absorve o impacto.
“Tudo depende da dinâmica do acidente”, disse Daniel Kwasi Adjekum, pesquisador de segurança da aviação da Universidade da Dakota do Norte (EUA), à “Live Science”. “Então, realmente importa onde você está sentado para conseguir sobreviver estruturalmente”, acrescentou.
Passageiros em assentos no corredor, na seção central da cabine, foram os que tiveram o pior desempenho, com uma taxa de mortalidade de 44%, segundo um estudo da “Time”, que analisou 35 anos de dados da FAA.
No entanto, um estudo de 2008 da Universidade de Greenwich descobriu que estar a cinco fileiras de uma saída de emergência aumentava as chances de sobrevivência, com os passageiros conseguindo evacuar o avião mais rapidamente.
“Não existe uma solução única para todos”, disse Cheng-Lung Wu, professor da Universidade de Nova Gales do Sul (Austrália), observando que assentos próximos às asas do avião têm mais proteção estrutural.
Vishwash Kumar Ramesh, de 40 anos
Reprodução
Vishwash tem dificuldade para explicar como conseguiu escapar com vida da explosão em meio ao fogo.
“Tudo aconteceu na minha frente, e nem eu consigo acreditar como consegui sair vivo disso”, disse o cidadão britânico, do seu leito hospitalar, em entrevista ao canal estatal DD News. “Menos de um minuto após a decolagem, de repente parecia que algo ficou preso. Percebi que algo tinha acontecido, e então as luzes verdes e brancas do avião acenderam. Depois disso, o avião parecia ter acelerado, indo direto em direção ao que depois descobri ser um alojamento de hospital. Tudo estava visível diante dos meus olhos quando o impacto aconteceu”, acrescentou ele, nascido em Leicester (Inglaterra).
Ramesh Vishwakumar, de 40 anos, um cidadão britânico de origem indiana, seria o único sobrevivente na queda de Boeing na Índia
Reprodução
“No início, eu também achei que fosse morrer, mas então abri os olhos e percebi que ainda estava vivo. Vi a comissária de bordo, senhoras e senhores todos à minha frente. Soltei o cinto de segurança e tentei escapar, e consegui. Acho que o lado em que eu estava não ficou voltado para o alojamento. O lugar onde eu caí estava mais próximo do chão, havia espaç. Quando minha porta quebrou, vi que havia um espaço e pensei que poderia tentar sair por ali”, explicou o sobrevivente.
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