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Crédito consignado com FGTS tem juros médios de 3,94% ao mês

   
   
 

Nova modalidade já liberou R$ 13 bilhões a trabalhadores do setor privado Apesar da promessa de taxas mais baixas e acesso facilitado, a nova modalidade de crédito consignado com garantia do FGTS ainda cobra juros altos e levanta preocupações entre especialistas e o próprio governo. Dados divulgados nesta quinta-feira (dia 29) pelo Banco Central mostram que a taxa média de juros chegou a 3,94% ao mês em abril — mais que o dobro da cobrada em modalidades voltadas a aposentados (1,81%) e servidores públicos (1,96%).
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A linha foi lançada oficialmente no dia 21 de março como uma aposta do governo federal para ampliar o acesso ao crédito entre trabalhadores com carteira assinada do setor privado, incluindo empregados domésticos, rurais e microempreendedores individuais (MEIs). A promessa era de crédito fácil, sem necessidade de aval do empregador, e com garantia do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), com juros mais acessíveis.
Facilidade de acesso e adesão crescente
Desde o lançamento, mais de 2,3 milhões de trabalhadores contrataram empréstimos nessa modalidade, totalizando quase R$ 13 bilhões em recursos liberados, segundo balanço do Ministério do Trabalho. O valor médio dos contratos ficou em cerca de R$ 5,4 mil, com prestações médias de cerca de R$ 315 em prazos médios de 17 meses.
O crédito pode ser solicitado por meio do aplicativo Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital), sem necessidade de intermediação da empresa. As propostas são enviadas pelas instituições financeiras em até 24 horas, e o trabalhador pode escolher a mais vantajosa. A contratação inclui desconto automático em folha e permite o uso de até 10% do saldo do FGTS e 100% da multa rescisória (40% do valor do fundo) como garantia.
Em caso de demissão, o pagamento pode ser suspenso temporariamente ou renegociado diretamente com o banco. Se o trabalhador mudar de emprego, a nova empresa será responsável por fazer o desconto da parcela.
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