

Grupo costuma enfrentar dificuldades a declarar rendimentos como férias indenizadas, abono de permanência, aposentadoria e recebimentos de mais de uma fonte pagadora O prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2025 (ano-base 2024) se encerrará na próxima sexta-feira (dia 30), e os servidores públicos devem ficar atentos a detalhes que podem fazer a prestação de contas cair na malha fina. Geralmente, esse grupo costuma enfrentar dificuldades ao declarar rendimentos como férias indenizadas, abono de permanência, aposentadoria e recebimentos de mais de uma fonte pagadora, especialmente no caso de profissionais da Saúde e da Educação.
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Caso o contribuinte perca o prazo de entrega, estará sujeito a uma multa mínima de R$ 165,74, que pode chegar até 20% do imposto devido.
Especialista ensina como evitar erros
Filipe Lins, especialista da Valore Contabilidade, orienta sobre os principais cuidados que servidores devem ter ao declarar aposentadoria, abono de permanência e rendimentos de múltiplas fontes
— É muito comum vermos servidores caírem na malha fina por erro na hora de declarar verbas indenizatórias, como férias não usufruídas ou licenças prêmio. Muitos não sabem que esses valores, quando pagos de forma acumulada, exigem atenção especial no preenchimento da ficha de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA).
Outro ponto de atenção está nos aposentados e pensionistas. Muitos recebem de diferentes órgãos, como INSS e previdência própria e, ao somar esses valores incorretamente ou não informar todos os CNPJs pagadores, acabam gerando divergência com os dados da Receita Federal.
Segundo Filipe, o ideal é que o servidor reúna todos os informes de rendimentos com antecedência e, se possível, conte com apoio de um contador para escolher o modelo de declaração mais vantajoso e revisar os dados antes do envio.
— Esses cuidados não só evitam a malha fina, como também podem garantir uma restituição maior.