
Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Distrito Federal e em Goiás A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta terça-feira, sete mandados de busca e apreensão em uma operação para apurar um esquema de fraude bancária contra clientes da Caixa Econômica Federal. A ação foi deflagrada, no Distrito Federal e em Goiás, após apuração interna do próprio banco, que constatou prejuízos de mais de R$ 11 milhões. O principal suspeito é um empregado da Caixa.
Imposto de Renda: Erros ‘bobos’ na declaração podem levar funcionários públicos à malha fina
Leia mais: Fazenda admite perda de R$ 4,5 bilhões de estados e municípios com isenção para quem ganha de até R$ 5 mil
Segundo as investigações, o empregado teria movimentado valores de clientes via Pix sem autorização.
“Há indícios de uso de contas de terceiros para ocultar os valores, além da destinação de recursos a sites de apostas”, diz a PF em nota.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil do Distrito Federal e Goiás.
A operação desta terça mirou os “conteiros”, pessoas que abrem contas e as vendem depois para que estelionatários possam usar como uma conta laranja, onde o dinheiro dos golpes será depositado.
“Este ‘lucro fácil’, com a mercantilização de abertura de contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos”, explica a PF.
As medidas foram autorizadas pela 15ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do DF e incluem quebras de sigilo telemático, bancário e fiscal, além do sequestro de bens até o valor de R$ 11.111.863,13.
Os crimes investigados são de associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e peculato-furto.
Procurada, a Caixa não se manifestou até a publicação desta matéria.